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Florestas vão ganhar proteção

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Brasília (AE) – A Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), ligada ao Ministério do Meio Ambiente, definiu ontem as metas para serem atingidas até 2010. O trabalho, inédito no País, chama a atenção pela ousadia das propostas, como reduzir até 2010 em 100% a taxa do desmatamento na mata atlântica, em 75% a destruição da região amazônica e em 50% o desmatamento dos biomas restantes. Como valores de referência, são usados números de 2002.

As metas para criação de unidades de conservação mantêm o padrão de exigência. Integrantes da Conabio defendem que até 2010 a área da Amazônia protegida por unidades de conservação passe de 20% para 30%. Para os demais biomas, a porcentagem é menor. A comissão considera ideal que até 2010 pelo menos 10% da área dos demais biomas esteja protegida em unidades de conservação. As metas foram definidas ontem, depois de um longo processo que incluiu estudos prévios – como a área atualmente preservada e o impacto provocado por espécies invasoras – e debates com especialistas em diversas áreas.

Formada por 20 integrantes da sociedade e do governo, a Conabio fixou metas para sete áreas específicas, como pesquisa, conservação de ecossistemas e espécies ameaçadas e uso sustentável dos recursos naturais. O gerente de Conservação de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, afirmou que em 2007 uma nova etapa de discussão deve ser iniciada, para estabelecer mecanismos práticos para que tais metas sejam atingidas até 2010.

Dias nega que as propostas sejam genéricas. “É justamente o contrário. Partimos do zero. Fizemos um diagnóstico da situação, quais são as metas importantes para garantir a preservação da biodiversidade”, afirma.

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