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Flu perde Diguinho e minimiza crise no Goiás

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Rio de Janeiro (GP) – Passado o empate por 2 a 2 com o Vasco, o Fluminense já foca o confronto de amanhã, às 22h, contra o Goiás no Estádio Serra Dourada (GO), pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor lidera a competição e vai encarar um rival que vem de uma sequência negativa e ocupa a zona de rebaixamento. Além disso, os goianos vivem uma crise que envolve seus dirigentes e jogadores, passando pelo técnico Émerson Leão.

Diante deste cenário o Fluminense, mesmo na condição de visitante, é apontado como favorito absoluto e não deve ter problemas para somar mais três pontos. Porém, esse não é o pensamento dos jogadores do Tricolor, que trataram de minimizar a crise vivida pelo rival.

“Estamos esperando uma partida muito complicada, independentemente do que acontece do outro lado. O Goiás tem profissionais sérios e dedicados, que podem tirar o time desta situação. Precisamos ligar o nosso sinal de alerta para não sermos surpreendidos”, disse o goleiro Fernando Henrique.

O volante Diguinho saiu do clássico contra o Vasco reclamando de muita dor no tornozelo e foi vetado pelo departamento médico. O jogador não tem presença certa para o fim de semana. Outro que segue fora do Tricolor é o atacante Fred, que segue se recuperando de uma lesão muscular. O médico do clube, Michel Simoni falou sobre a situação dos atletas. “O Diguinho está em tratamento, mas não deve enfrentar o Goiás e ainda será reavaliado para domingo. Já o Fred, por se tratar de uma lesão complicada fica muito cedo para dar um prazo fixo. Pela sequencia de jogos do campeonato, fica arriscado firmar uma data para seu retorno”, disse.

A saída de Diguinho do time pode fazer com que o técnico Muricy Ramalho promova a estreia do meia Deco no meio da semana. Outro que pode estrear na vaga de Diguinho é o volante colombiano Valencia.

Elias é destaque no novo Timão

Pela segunda vez seguida, o volante Elias foi decisivo na vitória do Corinthians sobre o São Paulo. O volante marcou os dois primeiros gols do triunfo por 3 a 0, no Pacaembu, e revelou que tem uma motivação extra para enfrentar o Tricolor: a chatice dos torcedores são-paulinos, em especial um amigo, que o telefonou antes do clássico deste domingo. No outro encontro entre Corinthians e São Paulo nesta temporada, Elias marcou o primeiro gol do triunfo corintiano por 4 a 3, em partida válida pela primeira fase do Campeonato Paulista.

“Tenho um amigo são-paulino chato, que me liga todo dia. São-paulino é tudo chato, com todo o respeito. Ele me ligou antes do jogo, perguntou se eu ia aprontar e eu falei brincando que não ia nem jogar. Depois do jogo ele não me ligou ainda. Acho que vai ficar uns dois meses sem falar comigo”, brincou o volante corintiano, que já tem três gols no Brasileirão. Ainda em tom de brincadeira, o camisa 7 corintiano citou a sorte para tentar explicar o porquê é tão decisivo contra o São Paulo. Para Elias, lances como o do primeiro gol deste domingo servem de exemplo: “Acho que é a sorte aliada com a competência. No primeiro gol, a bola estava indo reto, quicou no chão, fez uma curva e saiu do Rogério, mas se eu não tivesse chutado, não tinha acontecido”.

Com a vitória por 3 a 0 conquistada no Pacaembu, o Corinthians atingiu a marca de dez confrontos consecutivos sem derrota para o São Paulo. A última vitória tricolor aconteceu em fevereiro de 2007, pelo Campeonato Paulista.

Palmeiras

O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, reforçou o que disse o técnico Luiz Felipe Scolari após a partida contra o Guarani, domingo, em Campinas. Felipão insinuou que estaria sofrendo perseguição dos árbitros por causa de decisões políticas da diretoria palmeirense na eleição do Clube dos 13. “O Palmeiras não pagará a conta por ter optado em votar no candidato opositor ao da CBF na eleição do Cube dos 13”, disse Belluzzo, que votou pela reeleição de Fábio Koff, que acabou vencendo a disputa contra Kléber Leite, que era o candidato apoiado pela CBF.

“Não acredito em perseguição. O juiz de domingo (Salvio Spínola Fagundes Filho) errou como outros tantos erram. Mas se a gente perceber alguma coisa estranha vamos reclamar. Como diz Maquiavel, prefiro ser temido a ser amado”, disse o presidente.

Torcida faz cobranças no Tricolor

A paciência da torcida do São Paulo com a má fase da equipe na temporada se esgotou. Depois da derrota por 3 a 0 para o Corinthians, no Pacaembu, torcedores organizados foram até o CT da Barra Funda, ontem, para pedir explicações à diretoria e aos jogadores. Cerca de 30 torcedores uniformizados, em sua maioria integrantes da maior facção organizada são-paulina, levaram quatro faixas e tiveram permissão para protestar da arquibancada do CT depois de alguns policiais militares e seguranças do clube controlarem a situação do lado de fora do local.

Oito dos integrantes da torcida foram recebidos pelo gerente de futebol do clube, José Carlos dos Santos. A diretoria garante que a conversa foi pacífica e que os torcedores demonstraram intenção de colaborar para que a situação adversa no Campeonato Brasileiro possa ser contornada. Quatro atletas do elenco foram ao encontro da parte da torcida que seguiu na arquibancada do CT. O zagueiro Alex Silva, os volantes Jean e Cleber Santana e o lateral esquerdo Junior Cesar conversaram do outro lado da grade, ao lado do assessor de imprensa e escoltados por seguranças do clube.

“Eles apresentaram a mesma insatisfação de todos nós. Temos que respeitar os torcedores. Muitos deles vieram com propósito de apoiar para que essa situação seja revertida. Claro que alguns descontroles acontecem”, disse o vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

Sérgio Baresi oficialmente continua como técnico do São Paulo. Quem garante é Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vice-presidente de futebol. O dirigente, entretanto, admite que sua permanência continua sendo analisada junto aos demais diretores do clube e o presidente Juvenal Juvêncio. “Ele comanda o time na quarta-feira (contra o Vasco, no Morumbi). Essa informação (de que ele foi destituído) não procede. Estamos analisando. Eu cheguei e o Juvenal havia saído há 10 minutos”, ressaltou o dirigente.

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