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‘Foi premeditado’, diz delegado sobre assassinato de carcinicultor em Tibau do Sul

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O assassinato do empresário e biólogo Alexandre Alter Wainberg, de 54 anos, pode ter sido premeditado. É o que afirma o delegado André Gurgel, da Delegacia de Polícia Civil de Tibau do Sul, responsável pela investigação. De acordo com ele, o suspeito do crime, Leonardo de Melo Barros, de 25 anos, sequer teria discutido com a vítima antes do homicídio.
Alexandre Wainberg tinha 54 anos e foi morto dentro de sua fazenda de camarão, em Tibau do Sul
Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o delegado contou que já pediu a prisão preventiva do suspeito. “Estamos aguardando apenas o mandado ser emitido pela juíza de Goianinha. Mesmo assim, temos informações sobre o possível paradeiro do suspeito e já estamos em diligências para prendê-lo”, disse ele.

#SAIBAMAIS#Segundo o André Gurgel, o suspeito não tinha histórico de agressões nem passagem pela polícia. “Era um rapaz tranquilo. Familiares relataram que ele nunca tinha se queixado do patrão. Contudo, alguns funcionários informaram que recentemente ele teria reclamado. O que chama a atenção é que o Leonardo sequer discutiu com o Alexandre no dia do crime”, contou o delegado.
Local onde empresário encontrado por seus funcionários fica às margens de viveiro de camarão
André Gurgel detalhou os momentos que antecederam o assassinato, com base em depoimentos de testemunhas que estavam na fazenda de camarão no dia do crime. “A vítima teria repreendido o Leonardo em voz alta momentos antes do homicídio. Depois eles saíram na caminhonete em direção ao viveiro de camarão, sem discutir. Houve tempo para que ele esfriasse a cabeça. Já no local, o suspeito partiu para cima do patrão e o esfaqueou”, explicou ele. “Os funcionários contaram que o Alexandre teria dito: ‘olha o que você fez comigo, Leonardo’. Já o suspeito respondeu: ‘isso é para você aprender a não gritar comigo’. Com certeza foi algo premeditado”, declarou o delegado do caso.

Alexandre Alter Wainberg era natural do Rio de Janeiro e vivia no Rio Grande do Norte desde 1998. Ele era proprietário da empresa Primar, fazenda especializada na produção de camarões e ostras orgânicas, localizada no distrito de Piau.

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