O deputado estadual Francisco do PT negou ontem, durante a sessão remota da Assembleia Legislativa, que tenha havido irregularidade no contrato de prestação de serviço das ambulâncias que transportaram pacientes com covid-19 para a rede de saúde do Estado. Francisco do PT disse ao deputado que fez acusações sobre a contratação que é preciso ter mais cuidado com a apuração das informações.
#SAIBAMAIS#Segundo o parlamentar petista o pagamento era por acionamento, ou seja, constava no contrato um valor máximo que foi fixado em função da possibilidade de agravamento da pandemia. Mas o valor efetivamente pago dependia do serviço prestado. Com isso, ficou próximo, segundo Francisco do PT, a R$ 400 mil em dois meses.
O deputado disse ainda que o contrato foi cancelado porque a demanda diminui e o valor o serviço passou a ser pouco acionado. Com esse recrudescimento, a empresa percebeu que não haveria necessidade de manter a contratação e o governo concordou.
O parlamentar também destacou, durante o pronunciamento, que “inúmeras vezes” o próprio deputado que faz as acusações recebeu as informações sobre os valores efetivamente pagos, mas “ainda assim insiste em dizer que a contratação é de R$ 8 milhões”.
Segundo Francisco do PT o serviço emergência das ambulância foi uma recomendação do Ministério Público do Rio Grande do Norte, a fim de dar suporte ao SAMU, que não estava conseguindo atender a demanda de pacientes acometidos de covid-19, que tinham de ser transportados aos hospitais de Natal e no interior do Estado.
Ao detalhar os pagamentos efetuado, Francisco do PT informou que a autorização que estava estipulada em R$ 8 milhões, mas o governo gastou em torno de R$ 240,6 mil para o transporte de 111 pacientes em julho e R$ 200 mil para transportar 75 pessoas em agosto, quando o contrato foi suspenso. “O contrato foi suspenso porque os números de infectados diminuíram”, disse o parlamentar da bancada da situação.