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Fronteira está fechada há dois meses

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O fechamento da fronteira do Brasil com a Venezuela completa dois meses neste domingo, 21. Oficialmente, o tráfego de pessoas e veículos continua restrito. Na prática, contudo, venezuelanos têm se aventurado por rotas alternativas para transitar entre os dois países, carregando alimentos e outros produtos adquiridos do lado brasileiro. Ainda assim, os impactos econômicos e políticos são sentidos dos dois lados da fronteira terrestre.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, determinou que militares restringissem o fluxo de pedestres e veículos entre os dois países no dia 21 de fevereiro, dois dias após o governo brasileiro anunciar o envio de alimentos e remédios para a população venezuelana. Desde então, moradores de Santa Elena de Uiarén e de Pacaraima tiveram a rotina alterada. Principalmente do lado venezuelano, onde a vigilância é constante para impedir a entrada do que o Brasil classifica como ajuda humanitária.

Foi após o governo brasileiro oferecer a doação de alimentos e remédios que o governo venezuelano decidiu fechar as fronteiras, não permitindo a distribuição dos donativos levados até os limites do território brasileiro a bordo de caminhões que deveriam cruzar a fronteira. A ideia do governo brasileiro era que cidadãos venezuelanos recolhessem os alimentos e os remédios próximos à fronteira, já do outro lado. Mas, com o fechamento das vias de acesso e o início de violentos confrontos entre militares e manifestantes contrários ao governo de Maduro, o Brasil determinou que os caminhões com ajuda humanitária voltassem a Pacaraima antes que os suprimentos fossem entregues.

O fechamento da fronteira foi mais um episódio na crise política e humanitária que se instaurou na Venezuela.
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