A frota de motocicletas no Rio Grande do Norte deu um salto de 18% este ano em relação a 2006. No final de 2006, um total de 150 mil motocicletas rodavam no Estado. Somente até julho deste ano, quando o Detran emitiu o último boletim, o número subiu para quase 185 mil motocicletas e motonetas. As facilidades de financiamento a exemplo do que está sendo oferecido para aquisição de veículos impulsionam fortemente as vendas. Outro fator determinante é o preço do combustível. Comparado a um carro, as motos consomem uma quantidade bem menor de gasolina. Para completar, 2007 está sendo o ano dos modelos de baixa cilindrada, com preços convidativos e prestações aceitáveis mesmo para quem ganha salário mínimo.
João Carlos, diretor da concessionária Potiguar Honda em Natal, confirma a tendência. Segundo ele, as motocicletas de baixa cilindrada saem disparado nas vendas. Para o concessionário, os brasileiros estão deixando de andar a pé, principalmente pela má qualidade do transporte público oferecido no país. Atualmente, alguns modelos oferecidos na loja tem prestações inferiores a R$ 150 com uma entrada de igual valor. Já os consórcios, ficam abaixo dos R$ 80 e a procura supera as expectativas de alguns vendedores. A frota das empresas também cresce, em detrimento aos carros, que consomem mais com combustível e manutenção.
A motocicleta também virou sinônimo de trabalho a alguns anos. Algumas profissões em ascensão dependem desse veículo para trabalho de entregas, e a remuneração chega a ser atraente para muita gente. A Unimoto é uma dessas empresas especializadas em entregas, com central de telefone.
