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Fugindo das drogas

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A crise penitenciária levantou a discussão sobre a descriminalização das drogas, mas o Planalto quer distância do tema. Michel Temer está sendo aconselhado a não entrar no assunto, que divide a sociedade. Do outro lado da Praça dos Três Poderes, no STF, há favoráveis à causa. Além dos três ministros que já votaram a favor, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, simpatiza com a ideia.

Com a bola murcha
As recentes medidas anunciadas pelo governo contra os massacres nas prisões têm como pano de fundo um esvaziamento deliberado do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, cuja atuação no caso desagradou. Com as Forças Armadas no jogo, a bola passou para as mãos do ministro da Defesa, Raul Jungmann. No Planalto, a avaliação é que Moraes foi arrogante ao lançar o Plano de Segurança sem combinar com os estados e acabou dando um “tiro no pé”, pois teve que desconvidar os governadores para reunião sobre o tema, após apanhar dos secretários de Segurança. Não teve expertise para resolver.

Fogueira de vaidade
A mudança de protagonismo de Alexandre de Moraes para Raul Jungmann caiu bem para o ministro da Defesa. A relação entre ambos, que nunca foi das melhores, passou a ser só protocolar desde a Olimpíada. Governistas contam que o clima azedou durante o evento, pois Alexandre sempre tomava a frente na hora das entrevistas.

“Por enquanto, só tenho meu voto. Estou trabalhando para construir minha candidatura. Ainda não sou candidato”
Rodrigo Maia (DEM)
Candidatíssimo à reeleição para presidente da Câmara

Baixou a Dilma
A assessoria de Temer replicou frase dele na internet: “Nosso governo dá todo apoio a quem apoia o Brasil e, ao mesmo tempo, pede a vocês que apoiem o governo, porque estarão apoiando o Brasil.” Internautas não perdoaram. Um deles perguntou se a ex-presidente Dilma, conhecida por frases confusas, invadiu a conta do presidente.

Tudo por um lugar ao sol
Os resistentes em se articular com candidatos da base de Temer para as mesas da Câmara e do Senado devem ser enquadrados pelo diretório do PT no fim de semana. Uma decisão da instância superior do partido se impõe às bancadas.

Novela na Funasa
O fim da briga pela Funasa está sendo negociado com a entrega de quatro dos seis cargos de chefia, hoje nas mãos do PTN, para aliados de Temer. Em troca, o partido ficaria com a presidência, que atualmente está com um amigo do peemedebista.

Coleira na base
O governo fez ontem uma previsão otimista da reforma da Previdência. Tentará aprovar até abril na Câmara e, em maio, no Senado. O foco da articulação será uma missão árdua: evitar que emendas parlamentares atrasem o ritmo.

Sujeito fantasma
Para evitar colocar sua candidatura antes da hora, Rodrigo Maia quer que a Câmara responda apenas “em tese” ao STF, e não sobre seu caso específico, à ação do PDT que questiona sua reeleição à presidência da Casa.

Editado
TV do governo, a NBR exibiu a fala de Temer sobre a crise penitenciária, mas cortou a transmissão na vez dos irados governadores.

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