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Futebol é sinônimo de esporte

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Rio (AE) – Campos de futebol, ginásios e quadras poliesportivas são as principais instalações de esporte e lazer nos municípios brasileiros. Mais de 60% das cidades têm um desses equipamentos, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em compensação, esse índice cai para 9,3%, em relação a instalações para atletismo, e 4%, no caso de pistas de skate, patins e similares.

Os dados fazem parte da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), realizada pelo IBGE desde 1999, e foram reunidos em um suplemento.

Mesmo na rede pública de ensino, onde a prática esportiva integra o currículo regular, em 63% dos municípios a situação é semelhante. Das 140 mil escolas municipais do País, apenas 12% (cerca de 17 mil) têm como “instalação esportiva” piscina ou quadra para esportes ou atividades de lazer extracurriculares. As Regiões Sudeste (43%) e Sul (26%) concentram 7 em cada 10 escolas dotadas de um ou ambos os equipamentos.  Na área rural, a situação piora. Apenas 2,5% das escolas da rede municipal apresentam equipamentos para a prática esportiva ou de lazer, com destaque para o Sul (com 8,2%). No Nordeste, o índice despenca para pouco mais de 1%.

Os dados divulgados pelo IBGE permitem outras comparações sobre políticas municipais em relação aos esportes de lazer, para a população em geral ou por segmentos.

Em 2003, enquanto 90,4% dos prefeitos declararam alguma ação, projeto ou programa de esporte ou lazer voltados para crianças e jovens, só 500 municípios (9% do total) demonstraram preocupação com instalações voltadas a pessoas portadoras de deficiências. Pouco mais da metade (5%) foi usada especificamente para competições oficiais .  Em 63,6% dos municípios inexistiam equipamentos voltados para a prática de esportes e lazer para idosos.

Transferência de renda está no caminho certo

Brasília – Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), também divulgada pelo IBGE na sexta-feira, apontam que os programas de transferência de renda do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome ((MDS) estão no caminho certo. A opinião é do secretário de Avaliação e Gestão da Informação do ministério, Rômulo Paes. De acordo com ele, o estudo mostra que programas como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada têm atendido as pessoas mais pobres, com menos escolaridade, e que moram em domicílios com infra-estrutura precária. “Os programas estão chegando aonde precisam chegar. Essa primeira notícia é estimuladora para o ministério porque mostra que estamos no caminho certo”, disse Paes.

Em entrevista à Rádio Nacional, o secretário destacou outra questão levantada pelo Pnad: o fato de que os chefes de família que recebem os benefícios não se acomodaram e continuam trabalhando. “Mostra que são trabalhadores pobres, quem entram cedo no mercado de trabalho e saem tarde dele e que, em média, trabalham mais que aqueles que não recebem o benefício. O benefício não acomoda esses trabalhadores, pelo contrário, eles continuam trabalhando muito”, afirmou. Umas das condições para que as famílias recebam os benefícios é manter seus filhos na escola.

Segundo Paes, a pesquisa também revelou “que esses programas são importantes para manter as crianças na sala de aula e fazer com que elas cheguem com um estímulo maior nas escolas”. Ele falou ainda que, hoje, 91% das crianças beneficiárias do Bolsa Família estão na escola.

O secretário afirmou que “o governo está muito próximo de atingir a totalidade das famílias que necessitam do programa. “Nós temos cerca de nove milhões de famílias inscritas no Bolsa Família e chegaremos, em breve, a 11,1 milhões que corresponde a totalidade das famílias que necessitam do benefício”, informou.

Rômulo Paes disse também que “o Brasil vai experimentar, ainda este ano, uma situação inédita e singular: todas as pessoas terão renda”. Para ele, não há outro modelo como o do Bolsa Família para garantir que todas as famílias tenham direito à alimentação e a uma renda mínima.  “Vários organismos mundiais como o Banco Mundial, Banco Interamericano, FAO [Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura], a Organização das Nações Unidas têm apontado o Brasil como uma referência internacional para países desenvolvidos e em desenvolvimento”, contou Paes.

“Temos sido muito solicitados por vários países, como Indonésia e Egito, que estão interessados em conhecer o modelo brasileiro de política social para combater a fome e a pobreza.”

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