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Garibaldi afirma que não fará indicações para o secretariado

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MUDANÇAS - Garibaldi diz que não conversou com Wilma sobre indicações ao secretariado

O senador Garibaldi Filho (PMDB) afirmou ontem que não vai discutir indicações para o secretariado da governadora Wilma de Faria. Ele negou que a possibilidade da aliança entre PMDB, PT e PSB tenha como implicação a abertura de espaço no governo para a ocupação de cargos na reforma do secretariado que deverá ser feita pela governadora até junho. “Eu não conversei com a governadora Wilma de Faria sobre isso e também não aconselho o PMDB a ingressar no governo nesse momento, porque as pessoas poderão confundir a aliança política com essa entrada na administração”, disse Garibaldi Filho.

Ele destacou também que a aliança PMDB, PSB e PT, que terá a deputada federal Fátima Bezerra como candidata a prefeita de Natal foi fechada como um acordo político para “garantir a vitória”. “A leitura para essa aliança não é de uma participação no Governo. Fizemos a aliança para ganhar a eleição, um acordo para levar a cidade de Natal ao desenvolvimento”, comentou  Garibaldi Filho.

As especulações sobre a possibilidade do PMDB negociar indicações de secretários surgiu com as notícias sobre a reforma do secretariado. Ontem, a TRIBUNA DO NORTE informou que a governadora fará uma reforma na equipe de auxiliares do 1º escalão. Fontes ligadas à chefe do Executivo Estadual informaram que pelo menos sete secretários serão substituídos: Fátima Morais (Articulação com os Municípios), Larissa Rosado (Agricultura), Wober Júnior (Casa Civil), Carlos Castin (Segurança), Aldemaro Cavalcanti (Saúde), Ana Cristina Cabral (Educação) e Miguel Weber (Esporte).

Secretários aguardam anúncio oficial

À espera de Wilma de Faria. É assim que a maior parte dos secretários de Estado que deverão ser substituídos ficarão, por enquanto. Ontem, após publicar os nomes dos que provavelmente serão substituídos, o jornal procurou-os e ouviu da maioria que só falarão sobre o assunto após a própria Wilma de Faria lhes comunicar acerca da possível substituição. Dos sete nomes listados, apenas Larissa Rosado (Agricultura) e Fátima Moraes (Articulação com os Municípios) sairão do governo porque serão candidatas.

O secretario da Segurança Pública e da Defesa Social, Carlos Santa Rosa D’Albuquerque Castim, por exemplo, só vai se pronunciar sobre sua possível saída do governo quando for notificado oficialmente. Segundo um assessor, enquanto a nova reforma do secretariado for apenas “especulação”, o secretário não se pronunciará. Conforme a TRIBUNA DO NORTE apurou, ele e o secretário Wober Júnior (Gabinete Civil) estão na lista dos que serão substituídos porque desagradaram à governadora Wilma de Faria com suas atuações à frente das respectivas secretarias.

O atual secretário de Saúde, Adelmaro Cavalcanti, outro que está na lista dos substituíveis, também preferiu não comentar a sua possível saída do cargo. Por meio de sua assessoria, o secretário (que está em Brasília) disse que vai esperar alguma oficialização quanto à substituição. A secretária estadual de Educação, Ana Cristina Cabral, disse desconhecer qualquer mudança no secretariado. “Não posso dizer nada. A governadora é a condutora do processo da demanda de serviço. Não fui chamada pela política, mas ela me convidou por nosso perfil estar de acordo com o trabalho que ela desejava realizar”, ressaltou.

O secretário estadual de Esporte e Lazer, Miguel Weber, disse que não tem conhecimento de que será exonerado pela governadora Wilma de Faria. “Não estou sabendo de nada. E não acredito que a governadora Wilma de Faria irá estadualizar essa eleição”, comentou.

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