As associações de policiais militares, agentes penitenciários e bombeiros declararam ontem apoio ao candidato ao governo da Vontade Popular, Garibaldi Alves Filho. Os representantes das entidades manifestaram insatisfação com o atual governo e com o que avaliam como boatos sem fundamento. “Foi disseminado dentro da tropa que ele (Garibaldi) não cumpriria o acordo com a Polícia. Mas o que se viu foi o contrário. Na primeira conversa com Garibaldi ele já garantiu que vai assegurar o aumento e a implantação do plano de cargos e salários”, disse o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACSPM/RN), o cabo Jeoás Nascimento dos Santos.
Ele explicou que no governo Wilma de Faria diversos compromissos foram firmados mas não foram cumpridos e agora os policiais querem mudar essa história. Por isso estão firmando com Garibaldi um termo de compromisso. “Ele foi o único candidato que nos procurou”, afirmou Jeoás.
A presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Bombeiros Militares do Estado (ASSPMBM/RN), sargento Mary Regina dos Santos, reiterou o fato de terem sido ditas muitas mentiras dentro da tropa sobre Garibaldi Alves Filho e falou também sobre a indignação que tais boatos vem provocando na corporação.
Ela observou que a Polícia Militar do Rio Grande do Norte ainda é muito atrasada. A sargento denunciou eventos que está sendo promovidos com a intenção de pedir votos aos policiais e ainda a perseguição que alguns integrantes da PM vem sofrendo porque optaram apoiar Garibaldi Filho. “Tenho fé que o seu governo está chegando e que durante a sua administração nunca vão ocorrer os mesmos fatos que ocorreram nesse governo. O meu governador chama-se Garibaldi Alves Filho”, afirmou. Da reunião ontem – que foi convocada pelas entidades e da qual o candidato participou como convidado -, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), participaram ainda representantes da Associação dos Praças do Exército (APEB/RN), do Sindicato dos Agentes Penitenciários, dos Escrivães da Polícia Civil e da Associação dos Oficiais da Polícia Militar. Junto, os membros de todas essas entidades somam mais de 9 mil homens.
O senador Garibaldi Alves Filho disse que quem não quer o diálogo é porque vê a categoria dos militares como ameaça. Ele afirmou que ninguém podia dar guarida a essa campanha terrorista que foi disseminada dentro da corporação e assegurou mais uma vez que o diálogo e as reivindicações serão mantidas. “Querem sabotar a campanha de um homem que sempre fez campanha limpa. Como é que se faz isso dentro de num quartel? Essas pessoas que fazem isso estão a serviço de um terrorismo eleitoral e não devemos acreditar nas suas mentiras”, afirmou.
