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Garibaldi denuncia “indústria de boatos”

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CAMPANHA - Em Japi, Garibaldi Filho assumiu compromisso com obrasCandidato a governador pela coligação Vontade Popular, o senador Garibaldi Filho alertou que os adversários dele implantaram uma indústria de boatos no Rio Grande do Norte. Ele negou enfaticamente que tenha qualquer intenção de acabar como o Bolsa Família (do Governo Federal) e o Programa do Leite, criado do governo dele. “Como é que um governador que criou o Programa do Leite pode acabar com esse ou qualquer outro programa social?”, destacou. As declarações foram feitas durante a programação de campanha na região do Trairi. Um dos comícios foi na noite de quarta-feira, em Campo Redondo.

“O que vai acabar é o atual governo. Nós assumiremos para dar continuidade às ações sociais e ao programa de adutoras que já levou água para mais de um milhão de pessoas”, afirmou Garibaldi Filho. Em Cerro Corá, no Seridó, Garibaldi tocou novamente no assunto, esclarecendo á população que os adversários estão desesperados e por isso estão plantando informações maldosas.

Ele assegurou que o programa do Leite será continuado. “Como eles não trouxeram nenhuma industria para o Estado, eles criaram a de boatos”, afirmou. Devido ao horário, a caravana da Vontade Popular não pode percorrer as ruas como havia sido programado. “Voltaremos aqui para conversarmos mais. Falaremos sobre nossas propostas que contarão com o apoio dessa mulher corajosa e trabalhadora que é Rosalba”, afirmou. Antes de encerrar, o senador pediu à população o “voto casado”, para ele e para Rosalba Ciarlini, que concorre á vaga no Senado. “Não abro disso”.

Em Japi, o candidato garantiu que se a adutora que vem sendo prometida há quatro anos não for concluída em 2006, ano que vem – com Garibaldi Filho eleito – a obra ficará pronta. O compromisso foi firmado pelo senador na praça pública do município, onde centenas de pessoas ouviram Garibaldi, Rosalba Ciarlini, que concorre ao Senado; e demais candidatos da Vontade Popular.

A candidata ao Senado reforçou o discurso de Garibaldi afirmando que quer ser eleita para ajudá-lo a cumprir os compromissos que vem firmando. Rosalba afirmou que, entre outras coisas, quer lutar para melhorar a saúde e a educação em Japi. De Japi, Garibaldi, Rosalba, Henrique Eduardo Alves, Walter Alves, Felipe Maia, Poty Cavalcanti, Felipe Maia, José Adécio e Itamar Rocha deram prosseguimento à carreata pela região do Trairi, indo para Santa Cruz. Lá, os candidatos foram recepcionados pela população na entrada da cidade.

Jaime contesta afirmações do programa de Wilma

O engenheiro Jaime Mariz, coordenador do Plano de Governo da Coligação Vontade Popular, contestou ontem as informações do programa eleitoral da governadora Wilma de Faria, sobre a abrangência e os custos do programa de adutoras, realizados por ela e pelo ex-governador Garibaldi Alves Filho. Para Jaime Mariz, há desinformação ou má fé no programa do PSB quando se afirma que as adutoras estão sendo construídas a preços mais baratos do que durante a administração de Garibaldi Filho.

“Não se pode comparar o custo de um quilômetro da adutora principal, a que capta a água na barragem e a transporta por centenas de quilômetros – e esta foi a obra realizada por Garibaldi Filho –  com as derivações, como nós chamamos, ou seja, o ramal que pega a água nessas adutoras principais e distribui para comunidades próximas. A primeira obra são feitas com grandes tubulações de 600 mm de diâmetro. As derivações usam canos de até 75 mm. É claro que são muito mais baratas. Acho que até mais do que os 40% que a governadora vem falando”, observou Jaime Mariz.

O engenheiro citou o exemplo da adutora Monsenhor Expedito, construída no governo Garibaldi, que transporta água por mais de 330 quilômetros, desde a lagoa do Bonfim até o município de Rui Barbosa, passando por outras 22 cidades. É uma tubulação de 600 mm. Deste tronco principal é que o governo Wilma captou água para abastecer as sub-adutoras de Japi e Campo Redondo, ambas com canos de 150 mm. Jaime Mariz também lembrou a adutora de Mossoró, outra obra do governo Garibaldi, que tem canos com 600 mm de diâmetro e comparou-a com a sub-adutora Serra de São Bento/Monte das Gameleiras, obra do atual governo Wilma, feita com canos de  75mm.

“São detalhes técnicos que talvez a governadora não domine. Ela pode estar sendo mal informada por seus assessores”, minimizou Mariz.

As contas da governadora Wilma de Faria também não consideraram, segundo Mariz, o estágio em que estavam as obras da segunda etapa da adutora Serra de Santana, quando ela assumiu o governo. Não apenas o projeto estava pronto, como a obra já estava licitada e iniciada, com todos os canos comprados e pagos pelo governo do estado. O cronograma, naquela época, previa a conclusão no final de 2003, mas só agora ela está entrando em operação.

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