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‘Gatos’ irrigam jardins oficiais

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As residências oficiais do ministro da Fazenda e do presidente da Câmara, em Brasília, retiram água ilegalmente do lago Paranoá. O nível muito baixo da água revelou os “gatos” que irrigam os jardins de suas excelências. Ontem, um funcionário terceirizado fez reparos no “gato” da Fazenda, que seria antigo e sem uso, segundo a assessoria de Antônio Palocci. Com tantos problemas, o ministro e Aldo Rebelo não precisavam de mais este.

Frase

“A política econômica de Lula fracassou” – Senador Agripino Maia (RN), líder do PFL, atacando Antônio Palocci e Henrique Meireles

Mais ‘gatos’

A baixa do espelho d’água mostrou que outras casas chupam ilegalmente o lago Paranoá. Uma é a do Unibanco. As residências oficiais da Marinha e do Senado, também na Península dos Ministros, não têm “gatos” no lago.

Autorização

A Câmara confirma o uso de água do lago Paranoá para irrigar o jardim da casa do seu presidente, mas informa que aguarda desde 22 novembro uma autorização solicitada à Agência Reguladora de Água e Saneamento do DF.

Mui amigo

Como Lula insiste em comparar seu governo ao de FHC, o PFL sugere os gastos com publicidade. Em 2000 e 2001, na era FHC, as despesas somam R$ 304,9 milhões. Na era Lula, só em 2004, foram gastos R$ 310,5 milhões.

Mui amigo II

Se Lula afirmasse que “nunca na História deste País gastou-se tanto com publicidade”, ele estaria certo. Nos seu primeiros três anos foram gastos R$ 703,1 milhões contra R$ 467,1 milhões de FHC. Ou seja, 50% a mais.

Bons de bico

Aliados do governador paulista Geraldo Alckmin conversam com deputados do PPS, entre eles Roberto Freire e Denise Frossard, buscando apoio à candidatura do tucano à presidência da República.

Sentado no próprio rabo

Depois que mandou os aliados falarem em “risco Kassab”, referindo-se a Gilberto Kassab, vice de José Serra, Geraldo Alckmin queimou as pontes com o PFL e entrou em guerra com a própria história: há menos de três anos, ele era vice e ninguém questionou seu direito de substituir Covas.

Lógica petista

O prefeito de Aracaju, Marcelo Déda (PT), decidiu contratar técnicos franceses para revitalizar duas praças. A população reagiu indignada: afinal, em Salvador o Pelourinho foi revitalizado por técnicos baianos.

Ponga, Araponga

Atores do filme “Segurança nacional”, de Roberto Carminatti,  rodaram cenas na Agência Brasileira de Inteligência, há dias. Tiago Lacerda é o agente secreto. É como James Bond filmar nas salas do MI6. A Abin deu consultoria à equipe. Qualquer semelhança será mesmo mera coincidência.

Lorota eleitoral 

A direção da Caixa encontrou uma maneira de enfrentar a grande decepção dos funcionários com o governo Lula: está enviando a todos eles uma falsa notícia, “informando” que, de volta ao poder, o PSDB vai privatizar a CEF.

Paes continua

O embaixador Paes de Andrade comunicou ao Ministério das Relações Exteriores há uma semana que permanecerá no posto, em Lisboa, até o último dia do mandato do presidente Lula. Paes não é candidato, este ano.

Ninguém sobra

Rival na fiscalização dos órgãos públicos, a Controladoria-Geral da União, chefiada pelo ministro Waldir Pires, entrou na alça de ira do Tribunal de Contas da União. O TCU anda cheio de suspeitas em relação a CGU.

PMDB maior

O senador Geraldo Mesquita (AC), ex-PSOL, filia-se hoje ao PMDB, às 17h30. A bancada do partido terá agora 22 senadores.

Soldado interrompido

A morte do brasileiro Felipe Barbosa no Iraque foi manchete na imprensa da Carolina do Norte (EUA), onde morava desde 1994. À mulher, a americana Christina, disse no celular que “ia voltar”. Queria ser missionário batista e distribuía bandanas com salmos e bíblias no front, revela o News-Record.

Mais um

O assassinato em Cabo Frio (RJ) de Pascal di Camillo, 50, foi manchete do jornal Tribune de Genève. Ex-porta-voz da polícia de Genebra, foi atacado por motoqueiros. Aposentou-se no Brasil após carreira atribulada na Suíça.

Ao trabalho, rapazes

O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, disse ontem aos líderes que cabe a eles garantir a freqüência dos deputados, inclusive nas segundas e sextas, como ele próprio o faz, impreterivelmente, mesmo que chova canivetes.

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