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Genoíno é ouvido pela polícia

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São Paulo (AE) – O ex-presidente do PT José Genoino afirmou ontem à Polícia Federal em São Paulo que os empréstimos – dos quais foi avalista – realizados pelo partido junto ao BMG e ao Banco Rural foram tomados com base em “decisão conjunta do diretório nacional”.  Segundo ele, no início de 2003 a direção do partido considerou a necessidade de buscar empréstimos no mercado, que somaram R$ 5,4 milhões. “Os detalhes não foram tratados por mim”, assegurou Genoino. “A negociação e a escolha das instituições financeiras ficaram a cargo do Delúbio (Soares, ex-tesoureiro do PT).”

Genoino foi ouvido, durante uma hora e 10 minutos, como testemunha no inquérito federal que investiga o mensalão e corrupção nos Correios. O criminalista Luiz Fernando Pacheco, que acompanhou o ex-presidente do PT à Polícia Federal, disse que Genoino confirmou declarações que já havia dado à CPI dos Correios e ao Conselho de Ética da Câmara.

Ele anotou que não há necessidade de uma acareação entre Genoino e Delúbio Soares. “O Delúbio foi o primeiro a admitir que era o único responsável pelas operações de empréstimos”, ressaltou.

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