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Globoplay estreia hoje thriler policial Arcanjo Renegado

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De acordo com a hierarquia angelical, Mikhael é o príncipe dos arcanjos. Seu nome é invocado por representar a coragem, defesa forte e proteção divina, ecoa como um grito na guerra. Em ‘Arcanjo Renegado’, novo thriller policial original Globoplay, que chega neste 7 de fevereiro à plataforma, Mikhael é o nome do primeiro-sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope), vivido por Marcello Melo Jr. Ele é o único praça a liderar uma equipe no Bope, a Arcanjo, tida como a mais bem treinada, eficaz e letal do batalhão, respeitada dentro da corporação e temida pelos bandidos. Mas o atentado a Eustáquio (Gutti Fraga), vice-governador do Rio de Janeiro, é a primeira onda do tsunami que vai virar a vida do sargento pelo avesso.

Erika Januza e Marcello Melo Jr. estão em Arcanjo Renegado, nova série original Globoplay


Erika Januza e Marcello Melo Jr. estão em Arcanjo Renegado, nova série original Globoplay

“Na trama, o Mikhael perdeu muito cedo o pai, policial militar, vítima da violência, e a mãe, por conta de um câncer. Cresceu cuidando da irmã, Sarah (Erika Januza), mas, em função da morte do pai, e por ter um olhar extremamente equivocado da sua própria instituição e da sociedade fluminense, ele é um ser com uma visão de correção deturpada”, explica Jose Junior, criador da série.

A faceta violenta e implacável de Mikhael vai bater de frente com o posicionamento humanista do jornalista Ronaldo Leitão (Álamo Facó). De forma independente, celular e câmera à mão, ele denuncia abusos cometidos nas favelas cariocas durante as operações policiais. Mas não será ele o maior rival do sargento.

om faro apurado para delitos, Mikhael acaba sendo usado como uma marionete por poderosas figuras que comandam esquemas nas mais altas esferas da política do Rio de Janeiro. Sem saber que está no centro de uma guerra de poder, passa incomodar o crime organizado e precisa ser eliminado. Depois de comandar uma invasão que termina em chacina, ele é preso, e na sequência, transferido para o interior do estado para ficar fora de circulação.

Na série ficcional, personagens complexos, com atitudes suspeitas, se entrelaçam numa linha tênue entre o bem e o mal. Os atores Flávio Bauraqui, Rita Guedes, Leonardo Brício, Dani Suzuki e Bruno Padilha também estão no elenco, que conta com a participação especial da atriz Lea Garcia.

Para a gravação da série, os atores tiveram um treinamento específico para orientar a atitude, movimentação correta e a postura com o armamento nas cenas de ação. A produção teve cenas rodadas no Complexo da Maré (favelas – Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro e Roquette Pinto e no Piscinão de Ramos), nos bairros da Penha e Ramos, na Avenida Brasil e em locações no Centro do Rio, tendo a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) como cenário constante na parte política da trama.

Dos 16 personagens policiais membros da Equipe Arcanjo, 14 são integrantes reais do Bope. Os papéis de traficantes foram desempenhados por egressos do sistema penal – 40 homens que já se envolveram com a criminalidade no passado e encenam, na tela, situações semelhantes ao que já vivenciaram na vida real.

A produção musical é de Sany Pitbull, que apresenta composições inéditas e exclusivas feitas por talentos descobertos em favelas cariocas, no subúrbio do Rio e na Baixada Fluminense. Músicos dos Complexo do Alemão e da Maré, de Vigário Geral e Belford Roxo criaram a trilha com os mais diversos ritmos: Funk, Rap, Samba, Rock, Pagode e Gospel.

Com 10 episódios, a produção chega no dia 7 de fevereiro ao Globoplay para assinantes da plataforma de streaming. A obra é uma coprodução do Globoplay e do Multishow com a AfroReggae Audiovisual. Tem criação de José Júnior, direção geral de Heitor Dhalia e direção de André Godói.

Marcello Melo Jr. é um ator, cantor, compositor, e modelo brasileiro, que nasceu em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, RJ, e foi criado no Morro do Vidigal, Zona Sul do Rio de Janeiro. Em 1998, Marcelo Melo Jr., ainda criança, iniciou a vida artística fazendo aulas no Grupo Nós do Morro, e depois conquistou vários personagens de sucesso na TV e no cinema. Participou de filmes como ‘Cidade de Deus’, de Fernando Meirelles, ‘Tropa de Elite’, de José Padilha, ‘Meu Nome Não É Johnny’, de Guilherme Fiuza, e ‘Última Parada 174’, de Bruno Barreto. No teatro, participou de inúmeras montagens do Grupo Nós do Morro. Na Globo, fez ‘Malhação’, ‘A Vida da Gente’, ‘Lado a Lado’, ‘Tempo de Amar’, e mais recentemente, ‘Bom Sucesso’, entre outras.

Como você define o Mikhael?
Marcello: Eu o definiria como um cara corajoso por ter tido o pai assassinado, e ainda assim seguir a mesma profissão que ele e assumir essa carga de energia. Dentro dos próprios princípios, ele é um cara honesto e não faz o que faz por maldade ou prazer de matar, porque considera que isso é honrar a farda que ele usa.

Como se preparou para o papel?
Marcello: A preparação foi bem interessante. Ensaiamos em um galpão em Jacarepaguá, onde tivemos aulas de técnica policial, além de treinar tática, preparação teórica e pratica. Aprendemos a linguagem da polícia, como segurar a arma, como andar, como proceder numa operação que deu certo e que deu errado. Meu treino físico foi para ter energia para encarar todas as cenas de ação e me adaptar a gravar com a roupa da polícia, que é muito pesada.

Qual é a principal mensagem da série, na sua opinião?
Marcello: A mensagem da série é mostrar como está o nosso Estado, como precisamos ficar mais atentos ao ser humano, procurar ver o outro lado das coisas.

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