Publicada às 15h40
Quarenta dias após a queda do avião da Gol, em Mato Grosso, no qual morreram 154 pessoas, representantes da companhia aérea brasileira ainda negociam as indenizações com as famílias. A informação foi dada hoje pela advogada da Gol, Carla Furtado Coelho, que participou de uma audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle do Senado.
Segundo ela, a empresa aérea contratou um consultor jurídico que está contatando as famílias individualmente. "Essa primeira conversa está acontecendo para esclarecer alguns pontos e ainda não foram tratados valores", afirmou a advogada, acrescentando que a empresa pretende negociar caso a caso, sem fixar um valor único de indenização.
A advogada confirmou que a empresa está depositando nas contas de familiares o seguro obrigatório, mas que nem todos foram pagos ainda por causa de problemas burocráticos, como falta de determinados documentos que devem ser apresentados pelas famílias.
Os valores do seguro, no entanto, não foram revelados, mas a estimativa é seja cerca de R$ 14 mil.
