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Governadora vai substituir sete secretários da equipe

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SECRETARIADO - Wilma de Faria deve anunciar oficialmente  as mudanças em junho

O governo do Estado vai passar por uma nova reforma de secretariado, na qual serão realizadas mudanças em pelo menos sete pastas: no Gabinete Civil e nas secretarias de Educação, de Saúde Pública, de Segurança, de Agricultura, de Esporte e de Articulações com os Municípios. O motivo é a busca pela retomada do ritmo administrativo que o governo possuía quando iniciou a segunda administração, no início de 2007.

Até agora, está definido que as alterações envolverão as substituições dos secretários Wober Júnior (Gabinete Civil), Ana Cristina Cabral Medeiros (Educação), Adelmaro Cavalcanti Cunha Júnior, (Saúde), Carlos Santa Rosa D’Albuquerque Castim  (Segurança), Miguel Henrique Weber (Esporte), Larissa Daniela da Escóssia Rosado. Larissa Rosado e Fátima Moraes serão substituídas porque vão concorrer, respectivamente, às prefeituras de Mossoró e Assu. As outras substituições teriam, pelas informações levantadas, somente motivo administrativo.

As mudanças no governo ocorrem porque em avaliação feita pela cúpula do governo chegou-se à conclusão de que o Estado precisa retomar a agilidade que teve até o início da 2ª administração. A equipe que entrará agora será possivelmente a que encerrará (ao lado de Wilma de Faria) o segundo mandato deste governo. Segundo a fonte que repassou as informações à TRIBUNA DO NORTE, nenhuma das alterações está sendo promovida como forma de retaliar pessoas que se tornaram adversárias já por conta do processo eleitoral 2008.

Nessa categoria estariam o deputado federal Rogério Marinho, cuja secretária de Educação, Ana Cristina de Medeiros, está no cargo por sua indicação; e a deputada estadual Micarla de Souza, cujo marido, Miguel Weber, foi indicado para a pasta de Esportes pela questão do PV ter apoiado a governadora na sua reeleição. Tanto Miguel Weber quanto Ana Cristina assumiram as funções de secretário em fevereiro de 2007. Uma substituição apenas deles dois ensejaria discursos alegando perseguição política e retaliação. Como se trata de uma reforma e tem justificativa administrativa, tal entendimento não deverá vigorar.

Um dos únicos que está entre os que deixarão o governo e é remanescente da primeira administração é o secretário Adelmaro Cavalcanti, da Saúde. Ele assumiu o cargo por indicação do PT, mas hoje — após uma briga e saída daquele partido — o critério político-partidário para sua permanência deixou de existir. Dos que saem, o único secretário que não foi nomeado por questão partidária é Carlos Castim Santa Rosa. Este secretário, no entanto, sofreu desgastes recentes após sugestões de melhorias da Segurança feitas pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Robinson Faria.

Quanto a quem serão os substitutos, não há nada revelado ainda. Também não há nenhuma indicação de que o novo arranjo político existente no Estado — nascido a partir da aliança PT, PMDB e PSB — vai ser levado em consideração na hora de definir os novos secretários. Se isso ocorrer, a grande novidade será o início da participação do PMDB no governo, o que marcaria a consolidação da aliança da base de Lula também em nível administrativo.

 

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