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Governadores cobram pressa na 1ª parcela da ajuda

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Os governadores cobraram do presidente Jair Bolsonaro, ontem, durante a reunião por videoconferência, o repasse da primeira parcela do socorro ainda até o fim do mês e que Bolsonaro não vete o artigo do projeto que permite também o não pagamento das dívidas com bancos privados e com os organismos internacionais no valor de quase R$ 10,7 bilhões.
Porta-voz dos Estados, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que a maioria dos Estados é favorável ao veto do reajuste salarial do funcionalismo público até 2021. Mas alguns governadores ficaram desconfortáveis em apoiar um veto presidencial porque veem uma relação pouco leal de Bolsonaro com os chefes dos Estados.
#SAIBAMAIS#O temor é que o presidente debite na conta dos governadores o ônus político da proibição dos aumentos.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse que “da sua parte”, concorda com a medida, porque não é o momento de conceder aumentos que não terão cobertura financeira. Para Leite, a reunião com Bolsonaro foi importante para o entendimento, apesar de não ter havido clareza de quando a lei do auxílio a Estados e municípios será sancionada.
A governadora do RN, Fátima Bezerra disse que o veto da presidência a artigo que prevê reajuste salarial a alguma categorias de servidores públicos não é consenso entre os governadores. “Como já foi dito em outras oportunidades, sou contrária à medida, não porque não reconheça as dificuldades concretas que enfrentamos, mas porque considero uma interferência da União nos estados e municípios”, disse.
A governadora também declarou que “em plena pandemia, há mais dificuldades orçamentárias e financeiras do passado com vultosos gastos, que agora se revelam inevitáveis”.
Segundo a governadora, esse aporte federativo, “na verdade, é um dever do Governo Federal para ajudar estados e municípios a cumprirem as tantas obrigações básicas junto à população”. Ela continuou dizendo que o Rio Grande do Norte e o Brasil precisam urgentemente da recomposição das perdas financeiras decorrentes da pandemia e de ações unificadas, coesas, no combate ao coronavírus. 
O presidente prometeu sancionar o mais rápido possível, com vetos, o projeto de socorro financeiro de R$ 60 bilhões a estados e municípios que foi aprovado pelo Congresso Nacional. O recurso servirá para compensar perdas de receita durante o período da pandemia e financiar ações de prevenção e combate ao novo coronavírus. 
“Isso será sancionado o mais rápido possível, acertando pequenos ajustes técnicos que estão na iminência de serem solucionados para que realmente possamos fazer não só dessa reunião, mas de tudo que foi tratado aqui uma grande vitória mais do que nossa, do povo brasileiro”, disse.
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