Governador da Paraíba, João Azevêdo (ao microfone) assinou as Medidas
Provisórias do ajuste que devem economizar R$ 26 milhões
#SAIBAMAIS#Minas Gerais
Em Minas Gerais ocorreu o maior corte de servidores, seguindo levantamento feito pelo jornal “O Globo”. O ajuste atinge seis mil cargos. O ex-governador Fernando Pimentel (PT) já havia determinado a exoneração de seus aliados nos últimos dias de gestão, mas o governador Romeu Zema (Novo), que assumiu terça-feira (1º, fez mais demissões.
Na estatal Rede Minas de Televisão foi uma das atingidas e há temor de que o órgão seja extinto. Também há informação de que o setor de cultura possa ser impactado em razão de demissões de funcionários de museus, embora o governo não confirme.
Jornalistas remanescentes da TV estatal mineira têm recorrido à exibição de reprises para manter a programação no ar. O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais contabiliza 75 funcionários demitidos, o equivalente a 34% de um total de 219.
Alessandra Melo, presidente da entidade, disse que a estatal perdeu não só os cargos de chefia, mas também técnicos como operadores e praticamente todos os cinegrafistas e que, por isso não tem condições de continuar no ar.
Rondônia
Santa Catarina
Outro governador eleito pelo PSL, o comandante Moisés, mandará à Assembleia Legislativa de Santa Catarina uma proposta de reforma administrativa, que inclui corte de funcionários. Até agora, foram feitas 570 exonerações. Mas a expectativa é que, caso a proposta seja autorizada pelos deputados estaduais, a redução chegue a 922 cargos.
Paraná
O governador paranaense Ratinho Júnior (PSD) exonerou 3 mil servidores. Com as substituições que devem ser feitas nos próximos dias, a projeção é que o corte na máquina pública seja de 20%, o que significa que 600 cargos deixariam de existir. O governo deve enviar uma mensagem à Assembleia Legislativa nas próximas semanas com a proposta de redução dos cargos.
Paraíba
O governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), já baixou três decretos de enxugamento da máquina. As medidas incluem fusão de pastas e extinção de uma autarquia estadual, o que geraria uma economia anual é de R$ 26 milhões. Os cortes chegam a 659 cargos comissionados (leia detalhes abaixo).
Goiás
Nem o chefe da assessoria de imprensa do estado foi poupado da faxina feita pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), que baixou na quarta-feira (2) um decreto com a exoneração dos funcionários, mas o número de cortes ainda não foi informado.
Até governadores que se reelegeram e, em tese, não teriam que demitir adversários políticos, começaram o ano fazendo exonerações com a justificativa de que precisam economizar.
Ceará
Já o governador cearense Camilo Santana (PT) fez uma reforma administrativa, cortando de 27 para 21 o número de secretarias para atingir uma economia anual de R$ 27 milhões. Foram extintos 997 cargos.
Mato Grosso do Sul
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), determinou dois mil cortes.
Tocantins
A limpeza do governador Mauro Carlesse (PHS) atingiu 4.135 cargos. Ele havia assumido o governo em março do ano passado numa eleição suplementar porque seu antecessor teve o mandato cassado. Carlesse tem dito que as medidas de austeridade pretendem reenquadrar o estado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), já que os gastos com a folha de pagamento chegaram a ficar acima do limite permitido.
Alagoas
Em três edições do “Diário Oficial do Estado” consta que o Executivo exonerou, até agora, 204 ocupantes de cargos comissionados, mas com a reposição de 107 cargos. Ou seja, outros 97 deverão ser ocupados por pessoas de confiança do Executivo ou por indicações de partidos e políticos que apoiaram a governadora durante a campanha eleitoral em 2018.
O maior número de exonerações saiu na edição regular do “D.O.E” de 1º de janeiro, data da posse de Fátima Bezerra, com 105 demissões, enquanto houve a nomeação de 26 servidores. Já na edição do dia 3, o número de exonerações chegou a 38 e as nomeações a 22.
Na edição de ontem, houve a nomeação de 59 servidores contra 61 exonerações.
A medida que atinge diretamente os servidores, mas sem demissões, a determinação do retorno dos servidores cedidos a outros órgãos e redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas, exceto em casos de áreas imprescindíveis à prestação se serviços públicos, como saúde e educação.