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Governo deve leiloar mais 22 ativos

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Após o leilão do trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que foi arrematado pela Bahia Mineração (Bamin) em proposta única, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que a pasta deve promover leilões de mais 22 ativos até o final do ano, com investimentos estimados em R$ 84 bilhões. “O leilão da Fiol foi um sucesso, trata-se da segunda concessão de ferrovias do governo Bolsonaro, que ficaram tanto tempo esquecidas”, disse a jornalistas.
Leilão do trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste foi “um sucesso”, na avaliação do Ministério da Infraestrutura
O ministro destacou que o leilão da Fiol será fundamental para o desenvolvimento da Bahia e que o governo trabalha para promover inúmeros projetos na região. “O ministério já tem um projeto para asfaltar a BR-030, tão importante para o Estado, assim como a Fiol”.
Outro projeto que ele afirma estar em desenvolvimento é o da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), cujas obras já estão próximas de começar.
Nesta semana, chamada de Infra Week, o ministério da Infraestrutura está leiloando 28 ativos, entre aeroportos, portos e ferrovias. A expectativa do governo é arrecadar, no total, R$ 10 bilhões. Cerca de R$ 9,4 bilhões já foram contratados.
A secretária especial da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, acrescenta que a carteira de leilões da entidade, para 2021, soma 129 ativos, com investimentos estimados em R$ 460 bilhões.
Ela reforçou que principalmente a carteira de saneamento básico é fundamental para o País. “Estamos dando todo o suporte para destravar esses investimentos.”
Embora o leilão do trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) tenha recebido proposta única  Tarcísio de Freitas comemorou o resultado e exaltou os feitos do presidente da República, Jair Bolsonaro, na condução de políticas voltadas para atrair investimentos no setor.
“Esse é o governo que mais fez pelo setor de ferrovias. O presidente Jair Bolsonaro teve a coragem de trazer técnicos, nos dar liberdade e condições de trabalho. Ninguém teve coragem de fazer o que ele está fazendo pela infraestrutura”, disse o ministro após cerimônia do leilão nesta quinta-feira.
A vencedora do certame foi a Bahia Mineração (Bamin), sem ágio e com proposta única, de R$ 32,7 milhões. A mineradora já atua na região e deve verticalizar suas operações. Os investimentos estimados no trecho são de R$ 5,4 bilhões.
Freitas destacou que, somando os investimentos do leilão de aeroportos na quarta-feira, o governo já arrecadou cerca de R$ 94 bilhões nessa Infra Week. “Faltam R$ 600 milhões para atingirmos nossa meta de R$ 10 bilhões da semana e nós vamos conseguir.” Ele acrescentou que o planejamento para a Fiol prevê o desenvolvimento de mais dois trechos. “A Fiol vai atender o poderoso agronegócio em um segundo momento.”
O ministro lembrou que importantes leilões de infraestrutura estão por vir, incluindo o da companhia estatal de saneamento do Rio de Janeiro, a Cedae, que, embora estadual, reforça a confiança e o apoio de entidades como o BNDES para destravar investimentos em infraestrutura. “Jair Bolsonaro é o presidente dos trilhos e também será do saneamento.”
Primeiro leilão arrecadou R$ 3,3 bilhões
O primeiro leilão da chamada Infra Week, como foi batizada a sequência de três dias de leilões de concessões em infraestrutura, vai render ao governo R$ 3,3 bilhões em pagamentos de outorga. A licitação dos três blocos de aeroportos teve um ágio médio superior a 1.600% em relação ao lance mínimo de R$ 185 milhões – resultado considerado positivo pelos especialistas, sobretudo por causa do atual cenário pandêmico e das incertezas no front econômico e político.
Realizado ontem na B3, na capital paulista, o leilão vai transferir para a iniciativa privada a administração de 22 terminais em 12 Estados brasileiros. Os contratos vão valer por 30 anos e exigirão uma contrapartida de R$ 6 bilhões de investimentos nesse período. Além disso, a outorga oferecida ontem na licitação terá de ser paga ao governo 15 dias após a assinatura dos contratos de concessão, que deve ocorrer nos próximos meses assim que toda documentação for avaliada.
A disputa na B3 contou com sete consórcios diferentes, nacionais e estrangeiros. Mas a grande atração do leilão foi a CCR, que arrematou dois dos três blocos ofertados pelo governo. Por meio da subsidiária Companhia de Participação em Concessões, a empresa deu um lance de R$ 2,1 bilhões no bloco Sul, com ágio de 1.534%. Esse lote é composto pelos aeroportos de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS).
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