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Governo pede agilidade ao Cade na abertura de acessos à UPGN

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O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Barreto de Souza, garantiu à governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que o órgão  “trabalha com afinco” para garantir os objetivos do processo de desinvestimentos dos ativos da Petrobras no Estado, especialmente em relação aos campos maduros de gás e óleo e sobre a Unidade de Processamento de Gás Natural de Guamaré, que é garantir que o gás chegue aos consumidores com um preço melhor.
Alexandre Barreto recebeu a governadora em audiência na manhã desta terça-feira (01), para tratar da abertura de acesso à UPGN da Petrobras, em Guamaré, aos produtores privados. “Nós estamos acompanhando de maneira detalhada e firme. O objetivo do Cade, quando fez o acordo com a Petrobras que permitiu a venda dos ativos, era garantir que o gás chegasse na ponta aos consumidores com um preço melhor. Temos trabalhado com afinco para garantir que os detalhes do desinvestimento permitam atingir este objetivo”, disse ele. 
Alexandre Barreto também se comprometeu a acompanhar os prazos do desinvestimento e as questões de regulação junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Garanto que tudo será olhado detidamente pelo Cade para que objetivos sejam alcançados”, completou o gestor.
  
A governadora disse que a audiência foi um passo importante na defesa dos interesses do Rio Grande do Norte. “O presidente do Cade demonstrou toda sensibilidade e saímos esperançosos dessa reunião. O Rio Grande do Norte tem pressa. Precisamos de celeridade. Precisamos que seja destravada essa questão do acesso ao processamento de gás natural por parte da UGPN de Guamaré aos produtores,  o mais breve possível, porque significa aumentar a produção no nosso Estado e, consequentemente, reduzir o preço do gás junto ao consumidor, o que representa desenvolvimento, emprego e renda para o nosso povo”, disse Fátima Bezerra.
As empresas que adquiriram os poços maduros durante o processo de desinvestimento da Petrobras ainda não têm acesso à UPGN, mas a liberação é prevista no acordo firmado entre Petrobras e o Cade para abertura do mercado de gás no RN. “Queremos um preço justo para favorecer a concorrência e o consumidor final que vai da indústria ao ramo veicular. O RN tem pressa”, reforçou Fátima. 
Hoje o gás distribuído pela Potigás é adquirido exclusivamente junto à Petrobras. Com a abertura da UPGN às operadoras privadas, a Potigás vai adquirir o combustível a mais de um fornecedor e a previsão é de que o preço do gás seja reduzido em 30%. A Potigás tem uma carteira de mais de 28 mil associados, entre empresas do ramo industrial e veicular.
Acompanhando a governadora na reunião, o secretário de Estado do Planejamento e das Finanças, Aldemir Freire, ressaltou a importância do cumprimento do compromisso assumido pela Petrobras para evitar prejuízos ao RN. “O processo de transição não é fácil, traz muitas implicações e uma delas, por exemplo, é a definição do preço do processamento do gás natural, que pode inviabilizar a concorrência do setor no futuro no Estado”, disse ele. A audiência, explicou, foi no sentido de reforçar a demanda do Estado para assegurar um nível de competitividade, que garanta ao consumidor final um gás mais barato.
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