
Número de pacientes na fila de regulação era igual ao de leitos disponíveis na Grande Natal
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Em entrevista concedida nesta manhã à InterTV Cabugi, o diretor do Laboratório de Inovação em Tecnologia (LAIS) da UFRN e membro do Comitê Científico do Rio Grande do Norte, Ricardo Valentim, disse que a situação na Região Metropolitana é grave e demanda cuidados extremos por parte da população e do Poder Público."Neste momento, não há leitos (na Região Metropolitana de Natal), haja vista que o número de leitos disponíveis é exatamente igual ao de pessoas que estão na fila de regulação", disse Valentim, argumentando que os números podem variar de acordo com a abertura de novos leitos críticos.
Pela manhã, a fila tinha 26 pessoas aguardando leitos na RMN, enquanto havia também 26 leitos disponíveis. No estado, havia 50 leitos disponíveis no mesmo horário.
Durante a semana, o Governo do Estado anunciou que estuda abertura de novos leitos críticos em Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante. Já foram anunciados 10 novos leitos no Hospital de Campanha de Natal, assim como o Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol) também anunciou mais 10 leitos. Há a expectativa também de ampliação no Giselda Trigueiro e em hospitais de Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.