Granja, em Nísia Floresta, servia de moradia e esconderijo quando casal vinha de Mossoró
#SAIBAMAIS#Uma semana após a polícia descobrir que a granja servia como um quartel para o crime organizado, o imóvel foi colocado à venda por R$ 450 mil. Uma área de 5 mil metros quadrados, com duas casas-sede e um imóvel menor usado pelo caseiro. Há piscina, churrasqueira, e uma espécie de estábulo onde o traficante mantinha 38 galos de raça, e onde funcionava uma rinha.
O casal mantinha também 33 pássaros silvestres — azulões e galos de campina — que de acordo com a polícia teriam sido comprados no estado de São Paulo. A Polícia está averiguando se a documentação apreendida é verdadeira, mas calcula que eles custem aproximadamente R$ 200 mil. Os galos foram entregues a uma instituição indicada pela Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, e os pássaros à Companhia Independente de Polícia Ambiental da PM-RN. Diversas gaiolas também foram apreendidas. Estima-se que cada galo custe R$ 1.800,00 em média.
Uma das três casas estava em fase final de acabamento.
Despertou a atenção dos policiais a qualidade e custo de parte do mobiliário dos imóveis, com aparelhos de TV com mais de 50” em quase todos os cômodos. A área da granja era monitorada por circuito de câmeras. A área tem campo de futebol, é bastante arborizada e era onde o casal permanecia com a família durante dias, estabelecendo uma rotina familiar em um local com poucos vizinhos.
De acordo com o delagado Odilon Teodósio, a granja teria sido o primeiro esconderijo de Valdenor Xavier de Souza Júnior, vulgo “Júnior dos Remédios”, logo que foi resgtado do presídio no estado da Paraíba, o que rforça a ligação de “Ném do Apanha Peixe” com quadrilhas de roubo a bancos com atuação no Nordeste.
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE teve acesso com exclusividade à granja nessa quinta-feira. O imóvel foi comprado há aproximadamente um ano e meio e está sendo vendido com todo o mobiliário.
