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Greves entre servidores do Estado se espalham

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Servidores estaduais de saúde reúnem-se esta manhã, a partir das 9h, em frente à Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), na avenida Deodoro da Fonseca. O protesto é parte do plano dos servidores para pressionar o governo do Estado a aceitar as propostas do plano de cargos e salários elaborado pela categoria. A categoria decidiu cruzar os braços a partir de hoje.

A revolta dos servidores é o fato de a Sesap ter apresentado uma tabela diferente daquela que foi entregue ao órgão com as reivindicações dos servidores, diminuindo a base salarial requisitada.

Para trabalhadores da classe “A”, por exemplo, que exercem  serviços elementares, como assitentes de serviços gerais, motoristas,  telefonistas, porteiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e maqueiros, a proposta inicial era de que recebessem R$550 de salário. No entanto, já estava em discussão com os trabalhadores um acordo para que uma base de cálculo mais baixa fosse aceita. Essa segunda sugestão seria de que os salários desta categoria fossem para R$480, sendo que a proposta entregue pela governadora no último dia 16, a quarta já apresentada, é de que a classe receba R$350, quantia igual à que recebem atualmente, segundo informou José Wilson Silva de Farias, diretor jurídico do Sindicato da Saúde. “É a mesma coisa que não ter plano de carreira”, alegou.

A paralisação de 70% dos funcionários da saúde durará até que as reivindicações sejam aceitas. Porém, qualquer acordo só poderá ser firmado até o dia 30 do presente mês, devido à lei de responsabilidade fiscal, que não permite que um governo deixe dívidas para o seguinte. Wilson diz que a governadora Wilma de Faria prometeu o aumento para os profissionais de saúde em uma reunião no dia 30 do mês passado, e comenta que “se ela não aprovar vai ser uma grande decepção para todos”.

O Sindsaúde espera que o secretário Aldelmaro Cavalcante intervenha a seu favor. “Achamos que a secretaria muitas vezes tem papel de submissão ao que o governo quer”, comenta o diretor do sindicato, que reclama da falta de conhecimento do governo no tocante à realidade dos profissionais. “Eles só conhecem as cifras”. O secretário Adelmaro Cavalcante não foi localizado até o fechamento desta edição.

Apesar da greve serão mantidos os 30% para atendimento de urgências.

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