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Guedes afirma que reforma será aprovada em 60 dias

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Thaís Barcellos
Agência Estado

São Paulo (AE) – O ministro da Economia, Paulo Guedes, acredita que é possível aprovar a reforma da Previdência no Congresso em 60 dias. O prazo foi mencionado por Guedes em evento nos Estados Unidos. Na viagem, ele teria conversado por telefone com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre um calendário de votação da proposta.

“Isso vai ser maravilhoso, vai mudar totalmente a perspectiva do País”, disse o ministro, na cerimônia de entrega do prêmio Personalidade do Ano pela Câmara de Comércio Brasil – EUA, que homenageou o presidente Jair Bolsonaro, em Dallas (Texas).

Com a reforma, o Brasil deve atingir um saneamento fiscal no horizonte de 10 a 15 anos e retomar o crescimento econômico, afirmou Guedes. Ele criticou o alto nível de gastos com pagamento de juros. Segundo o ministro, o País gasta US$ 100 bilhões por ano “sem poder sair da pobreza”.

No evento, um almoço preparado para cerca de 100 empresários, Guedes também citou empresas como Banco do Brasil, Bank of America (BofA) e Merrill Lynch, além de Embraer e Boeing, ao falar sobre oportunidades econômicas envolvendo companhias dos dois países.

O ministro disse ainda que Bolsonaro vai unificar a América Latina com uma economia de mercado, diferentemente da esquerda, “que procurou unificar a América Latina com ideias obsoletas”.

Mais realista a respeito da tramitação da proposta no Congresso, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que mantém o calendário original proposto. Ele prevê a aprovação da reforma da Previdência no plenário da Casa em julho, pouco antes do recesso parlamentar. Depois disso, a proposta tem que tramitar no Senado.

Por se tratar de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), a reforma da Previdência precisa passar por duas votações na Câmara e duas no Senado. Para aprova-la, é preciso obter votos favoráveis de três quintos dos parlamentares em plenário – 308 na Câmara e 49 senadores. A votação é nominal. Até agora, porém, a reforma da Previdência só passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e, agora, tramita na Comissão Especial da Casa. A reforma foi enviada pelo governo ao Congresso há quase três meses, no dia 20 de fevereiro deste ano.

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