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Gutson está preso no Quartal da PM

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Ricardo Araújo
Repórter

O advogado e ex-diretor administrativo do Idema, Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, acusado pelo Ministério Público Estadual de ser o mentor do esquema que desviou R$ 19,3 milhões do Idema em menos de dois anos, está detido no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Tirol. Segundo informações repassadas à TRIBUNA DO NORTE por uma fonte que acompanhou o desenrolar da Operação Candeeiro, o ex-diretor administrativo  permaneceu calado enquanto os promotores de Defesa Patrimônio Público o faziam perguntas ontem após a prisão temporária decretada pela Justiça.

#SAIBAMAIS#Gutson, que é filho da ex-procuradora geral da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês Reinaldo, presa há quinze numa outra operação, a Dama de Espadas, está num  local distinto do ocupado pelo ex-governador Fernando Freire, também custodiado no Quartel do Comando Geral. Como está numa Sala de Estado Maior, que é uma espécie de detenção destinada aos portadores de carteira da Ordem dos Advogados do Brasil, Gutson Reinaldo tem regalias como o recebimento de visitas sem dias específicos e alimentação encaminhada por parentes.

Os demais presos – Renato Bezerra de Medeiros, Clebson José Bezerril e João Eduardo de Oliveira Soares – chegaram no fim da tarde de ontem, após prestarem depoimento aos promotores do Patrimônio Público e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ao Centro de Detenção Provisória Ribeira (CDP Ribeira), na zona Leste de Natal. Após se entregar à Justiça também no fim da tarde de ontem, o empresário Antônio Tavares Neto deu entrada na unidade prisional por volta das 20h.

Segundo informações repassadas à reportagem por agentes de segurança pública, todos ocupam a mesma cela, numa das alas que não foi totalmente destruída nas rebeliões de março passado. Os acusados não podem receber visitas nem alimentos levados por familiares, por enquanto. As visitas estão restritas aos advogados e somente itens de higiene pessoal e medicamentos receitados por médicos são permitidos entrar na cela. Todos estão seguindo as regradas impostas pela direção do CDP Ribeira e vestem camiseta branca e bermuda azul, que é o uniforme do sistema prisional potiguar.

Na manhã de ontem, a mãe e uma irmã de Antônio Tavares Neto estiveram no CDP Ribeira. Elas queriam confirmar se ele estava na unidade e saber quais os procedimentos para visita. Visivelmente angustiadas, disseram não desconfiar do esquema corruptivo e do enriquecimento ilícito do empresário.

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