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“Há muita incerteza”, diz advogado de Ronaldinho

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São Paulo (AE) – Decisão anunciada pela Corte Suprema de Justiça do Paraguai na quarta-feira pode complicar ainda mais a situação de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, presos em Assunção desde o último dia 6, após usarem passaportes falsos para entrar no país. Por causa da pandemia do novo coronavírus, foi estendida a suspensão das atividades do Poder Judiciário em todo o país até o dia 12 de abril.
Ronaldinho Gaúcho e o irmão seguem presos no Paraguai
Isso significa que somente serviços básicos continuarão funcionando e recursos apresentados pelos advogados dos brasileiros na tentativa de tirá-los da cadeia podem demorar ainda mais para serem julgados. “Há muita incerteza por aqui. Vamos ver como os dias passam. 
Devido a esse problema do coronavírus, qualquer definição é muito arriscada”, disse ao Estado o advogado de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Adolfo Marín.
Os brasileiros estão detidos no Agrupamento Especializado da Polícia Nacional, um quartel transformado em presídio de segurança máxima na capital paraguaia. Para evitar a disseminação do coronavírus, estão proibidas visitas a presos no local desde a última terça-feira. 
Somente advogados podem entrar na cadeia. Mesmo assim, enfermeiras fazem o controle na porta do quartel. Quem apresentar problemas respiratórios, tosse, febre ou gripe é vetado. Os presos também passaram a ser examinados diariamente. O Paraguai registrava até quarta-feira três mortes e 51 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
As fronteiras do país estão fechadas, mas se Ronaldinho Gaúcho e o irmão conseguirem sair da cadeia eles não estariam impedidos de voltar ao Brasil. “A entrada de estrangeiros está restrita, mas a saída não é”, explicou a diretora do Departamento de Imigrações do Paraguai, María de los Ángeles Arriola Ramírez.
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