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Helicóptero depende de seguro para voltar a voar

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CONSERTO- Aeronave passou três anos e seis meses avariadaO helicóptero da polícia “Falcão 1” só voará em meados de dezembro, depois que o seguro total da aeronave, estimado em cerca de R$ 250 mil, for pago através de licitação. A confirmação foi feita pela secretária adjunta de Defesa Social, delegada Kalina Leite, um dia depois da TRIBUNA DO NORTE divulgar que o helicóptero estava, há dias, à disposição do Governo do Estado, mas não era usado. A aeronave passou três anos e seis meses avariada e seu conserto custou R$ 3,1 milhões. 

A delegada Kalina Leite explicou que a Secretaria de Defesa Social (Sesed) recebeu o helicóptero no final de outubro, mas não fez alarde porque já havia a decisão de que a aeronave só voltaria a voar com o pagamento do seguro total. A delegada também mencionou que a chegada “discreta” serviu para evitar qualquer vinculação política durante o segundo turno da campanha eleitoral para o Governo do Estado.

A Sesed está criando um grupamento aéreo com estrutura física e de pessoal para a utilização da aeronave. “A estrutura e normatização do grupamento aéreo estão sendo elaboradas por um coronel da Força Aérea com mais de duas mil e quinhentas horas de vôo”, disse. Kalina Leite criticou o fato de, no governo anterior, a Secretaria não ter tido o cuidado da normatização do uso do “Falcão 1”. “Nós recebemos a aeronave como se recebe uma viatura”, reclamou.

Segundo a secretária, todas as demandas para a operação do helicóptero já foram supridas. A tripulação de sete homens passou por novo treinamento –  com a polícia de São Paulo – e está pronta para assumir o grupamento aéreo. Dois tripulantes são mecânicos, dos quadros da Polícia Militar, e tem larga experiência em manutenção de helicópteros, porque já serviram na Força Aérea. “Os pilotos também são altamente qualificados”, disse a secretária. 

A expectativa da Secretaria de Defesa Social é de que o helicóptero entre em operação até o final do ano. A licitação do seguro total está marcada para o dia 1º de dezembro. O seguro, estima-se, deverá custar entre R$ 250 mil e R$ 300 mil anualmente. Até lá, o helicóptero não voa. A secretaria não quer correr o risco de um novo prejuízo milionário. Quando a aeronave da polícia caiu, no dia 1º de maio de 2003, por falha humana, ela não tinha seguro. Até a licitação, a aeronave fica no hangar do Governo do Estado, no Aeroporto Internacional Augusto Severo.

A secretária Kalina Leite explicou que o conserto do helicóptero ficou mais barato que o previsto. A estimativa inicial era que o reparo, feito pela Helibrás, em Minas Gerais, custasse R$ 3,6 milhões, mas o conserto ficou em R$ 3,1 milhões. O valor é alto, principalmente, se comparado com o valor pago pelo helicóptero, cerca de R$ 5,5 milhões, em 2002, no governo de Garibaldi Alves Filho. 

O helicóptero foi recuperado pelo fabricante e ganhou nova pintura. Ao invés de preto, o helicóptero agora é branco, mas não tem nenhum nome ou indicação de que está a serviço da polícia e do Corpo de Bombeiros.

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