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Henrique defende a renegociação

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O deputado Henrique Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, vai procurar o Ministério do Meio Ambiente, a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca e o Ibama, assim que retorna a Brasília, nesta semana, para tentar reabrir as negociações a respeito do prazo de vigência das medidas que disciplinam a captura da lagosta da costa do Amapá ao Espírito Santo.

A lei, que entrou em vigor no sábado, dia 16, quando acabou o período de defeso, só permite a pesca da lagosta através de manzuás (covos) e não mais com redes, como ocorria há décadas. Além disso, está proibida a pesca a menos de 4 milhas da costa (7,2 km).

Na sexta-feira, Henrique esteve conversando com lideranças de colônias dos pescadores do Rio Grande do Norte. Eles apresentaram uma série de dificuldades que vão desde a concessão de licença pelo Ibama, ao financiamento para equipar os barcos de acordo com as novas exigências, passando pela compra dos covos, tendo em vista as restrições ambientais à exploração do marmeleiro, árvore de onde é retirada a madeira para fabricação das armadilhas.

O deputado lembrou que esteve, juntamente com parlamentares nordestinos, tratando do assunto nos ministérios e lamentou a intransigência do governo. “Em nome da liderança do PMDB, advertimos sobre as possíveis conseqüências e o desespero dos pescadores, mas o Ibama resolveu ignorar nossos apelos”, disse o deputado. Segundo ele, diante das dificuldades, seria recomendável prorrogar o prazo para implantação das medidas.

Ainda na sexta-feira passada, pescadores da colônia de Maracajaú, no Litoral Norte, fizeram uma barricada e fecharam a estrada de acesso à praia, impedindo a visita de turistas. Os pescadores prometem continuar com os protestos contra o Ibama.

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