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Homem encontrado em veleiro italiano morreu desidratado

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O Itep convocou entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (30) para falar sobre as atualizações do caso de um corpo de um homem que foi encontrado no dia 7 de maio em um veleiro à deriva no litoral do Rio Grande do Norte. As análises iniciais apontaram a causa da morte, mas ainda não confirmaram que o corpo é do italiano Stéfano Magnani, de 52 anos, que está desaparecido. Havia um documento com essa identificação na embarcação e os indícios da perícia aponta que as características do corpo batem com as do italiano.
Veleiro foi encontrado no início de maio e corpo estava sem vida há aproximadamente dois meses
De acordo com a perícia, a causa da morte foi extrema desidratação e falta de nutrição. Segundo os peritos, não foi identificada nenhuma lesão que pudesse levantar suspeita sobre um possível crime cometido contra o homem que foi encontrado morto. “A estatura e a estimativa de idade levam a crer que estão muito próximas às informações que estão na identidade”, disse o perito Fernando Marinho.
Sem as impressões digitais preservadas, os peritos do Itep tentaram a identificação através da arcada dentária, mas os familiares do italiano não encaminharam as informações necessárias para fazer a comparação. Por isso, o Itep entrou em contato com o consulado italiano, que acionou os familiares para encaminharem material genético e, assim, fazer a confirmação se o corpo é ou não do italiano Stéfano Magnani.
Peritos explicaram trabalho realizado para confirmar causa de morte e identidade de cadáver
Memória
O corpo foi encontrado a cerca de 26 quilômetros da costa de Natal. Em nota oficial, o Comando do 3º Distrito Naval da Marinha do Brasil informou que, ao tomar conhecimento da embarcação, iniciou de imediato uma operação de socorro, coordenada pelo Salvamar Nordeste, para apoiar o veleiro que foi rebocado por um barco pesqueiro nas proximidades. No interior do veleiro estava o corpo não identificado. O veleiro Mona-Mi F.S. foi levado e apoitado no Iate Clube de Natal. 
O barco foi encontrado à deriva por um grupo de pescadores e tem parte da proa destruída, bem como mastro e leme quebrados. Os relatos dos pescadores que encontraram o barco dão conta de que não havia água no veleiro, apenas comida. O corpo apresentava aspecto esquelético.
Foram encontrados no veleiro um passaporte (vencido); um diário; documentos do barco; cartas náuticas; notas fiscais de serviços de reparos do barco e um GPS. Os pertences estão em posse da Polícia Federal, que também atua no caso. 
De acordo com a documentação encontrada, Stéfano Magnani é natural da cidade de Bellaria-Igea Marina, região da Emília-Romanha e província de Rimini. Atualmente, o local conta com cerca de 15.199 habitantes. O homem trabalha como motorista, tem cabelo e olhos castanhos e 1,83m de estatura.
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