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Homofobia

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Itamar Ciríaco/ [email protected]

O STF determinou que a homofobia seja julgada de acordo com as mesmas leis do racismo, dando um passo a mais na luta contra a discriminação. No entanto, esse ainda é um longo caminho que, no esporte, escancara machismos e atos de preconceitos sexuais. Uma demonstração clara desse absurdo está nos uniformes dos clubes de futebol, onde é raro encontrar a camisa 24. O número, estigmatizado no país graças a associação com um animal representado no jogo do bicho, virou tabu entre jogadores.
Homofobia 1
Para o leitor ter uma ideia, o 24 só aparece nos clubes brasileiros que participam de competições internacionais da CONMEBOL. A instituição obriga os clubes a inscrever os atletas numerados de 1 a 30. Ainda assim, os times arranjam uma forma de deixar o número de fora dos gramados. Para isso, inscrevem o terceiro goleiro com o 24. Como quase nunca jogam, fica assegurada a omissão do 24.
Homofobia 2
Em resumo, o preconceito permanece. Nas arquibancadas, as torcidas entoam cânticos homofóbicos o tempo inteiro e atletas temem assumir sua sexualidade e perder espaço nos times e até na publicidade. Ou seja, a Lei é bem-vinda, mas precisamos mais que legislação, precisamos de educação contra o preconceito.
Mulheres
Por falar em preconceito, um blogueiro nacional usou a goleada dos Estados Unidos sobre a Tailândia, por 13 a 0, para justificar que o futebol feminino tem baixa qualidade. Acho que ele esquece as goleadas históricas no futebol masculino, incluindo o 7 a 1 que o Brasil tomou da Alemanha. A qualidade não está associada a nada disso. O futebol feminino não pode, nem deve, ser comparado ao masculino. O jogo é diferente e precisa ser analisado sob outra ótica. Aliás, é diferente e muito legal.
Mulheres 1
E as meninas potiguares podem praticar o futebol de qualidade. Meninas a partir dos cinco anos podem participar de aulas experimentais com grupo exclusivo nas sextas-feiras. Vagas para convidadas são limitadas no PSG. A turma é administrada pela professora Denise Fernandes. Outras informações pelo telefone (84) 3033-1668, pelo WhatsApp (84) 98181-9000ou pelo site.
Alecrim
Pela tradição e simpatia que tem entre todos os torcedores potiguares, o Alecrim precisa se organizar e voltar a brilhar no nosso futebol. O primeiro passo foi dado durante a semana. O Alviverde anunciou seu novo treinador. Hugo Chacon foi o escolhido para comandar as equipes sub-19 e profissional que disputará a segunda divisão do Campeonato Potiguar.

Alecrim 1
Hugo é potiguar, e estava comandando a equipe sub-17 do Centro Desportivo Águas Santas, de Portugal. O novo técnico do Alecrim tem Mestrado em treinamento desportivo de alto rendimento na Universidade do Porto em Portugal, Licenças B e C da CBF.
Sub-15
A Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) confirmou por meio de resolução, nesta sexta-feira (14), data, local e horário da grande decisão do Campeonato Potiguar Sub-15. O jogo entre ABC e Santa Cruz será realizado na próxima terça-feira (18), às 15h, na Arena das Dunas. A torcida terá acesso ao jogo mediante a entrega de 1 kg de alimento não perecível. A final será em jogo único, sem vantagem para nenhuma equipe finalista. Caso a partida termine empatado, terão cobranças de pênalti alternadas, de acordo com as normas da International Board.
Sub-15 2
O alvinegro terminou a segunda fase da competição na liderança com 18 pontos, seguido pelo Santa Cruz de Natal, com 17 pontos e invicto. Após o termino da semifinal, o ABC assumiu a primeira colocação geral do torneio. A FNF vai entregar o troféu ao campeão do torneio e premiações para o jogador artilheiro e também melhor goleiro.

História

A CBF relembra que, o título da Seleção Brasileira no Sul-Americano de 1919 é um marco e tanto para a história do nosso futebol. A conquista é até hoje considerada o grande início da Pátria de Chuteiras. Mas na cidade de Antonina, no interior do Paraná, o campeonato foi motivo para o começo de mais uma bonito capítulo na história do esporte bretão. A Associação Atlética 29 de Maio foi fundada dias depois do Brasil vencer o Sul-Americano, como forma de homenagear o escrete que obteve a primeira grande glória da história da nossa Seleção. Apesar da data no nome, o clube não foi criado no dia 29. A data diz respeito ao dia em que Friedenreich e companhia derrotaram o Uruguai na final do Sul-Americano.

História 1

O Brasil, à época, jogava de branco (como fez contra a Bolívia, pela Copa América de 2019). Mas o uniforme do Antonina era diferente. De certa forma, previa em partes como seria a camisa da Seleção a partir de 1950. Desde sua criação, o azul já não figurava na camisa do 29 de Maio, como fazia no do time brasileiro. O uniforme principal era branco, sim, como o do Brasil, mas em vez do azul, entrava em cena um verde forte, como o da bandeira.

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