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Horário de verão terá 15 dias a menos este ano

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Brasília – Tendo como apelo principal a redução no consumo de energia elétrica e uma economia em torno de R$ 280 milhões, entra em vigor na madrugada de sábado para domingo a 42ª edição do horário de verão, que vai alterar a rotina dos mais de 190 milhões de brasileiros, tanto a dos onze estados que vão ter de adiantar o relógio em uma hora como das localidades onde o fuso horário permanecerá como antes, como é o caso do Rio Grande do Norte. O Ministério de Minas e Energia (MME) estima que a redução de custos com aquisição de novos investimentos em usinas térmicas chega a R$ 3 bilhões.

“O objetivo do horário de verão é se utilizar da maior luminosidade do dia nesse período. Em suma, é uma medida de maior eficiência energética”, definiu o secretário de Energia Elétrica do MME, Ildo Grüdtner. De acordo com os cálculos do ministério, a redução do consumo de eletricidade no intervalo deve ser de 0,5%, chegando a 4,5% nas horas de pico. Segundo Grüdtner, a menor demanda durante esse tempo significa mais segurança para o sistema. “As companhias dispõem de uma folga adicional para poder fazer a manutenção de equipamentos. Como este ano estamos com nível de reservatórios um pouco mais baixo, a economia com o despacho de usinas térmicas a gás será maior”, afirmou.

Apesar disso, o maior efeito sentido pelos brasileiros nos próximos meses será mesmo na adaptação da rotina ao novo horário “Na conta de luz individual, o impacto não é muito grande, mas qualquer ação que se tome para reduzir custo geral do País é benéfica para os consumidores”, afirmou.

Um total de 11 Estados e o Distrito Federal participará do horário de verão desta vez. Além das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o Tocantins também terá de adiantar os relógios em uma hora no período, enquanto a Bahia – que adotou o novo horário no fim de 2011 – deixa de participar agora. “As regiões mais próximas da Linha do Equador têm uma variação menor na luminosidade dos dias durante o verão”, disse.

Com 119 dias de duração, o próximo horário de verão será mais curto que o passado, que contou com 133 dias. Isso porque o terceiro domingo de fevereiro – no qual, tradicionalmente, os relógios retornam à posição normal – coincidiu com o carnaval de 2012, o que levou o MME a adiar a alteração daquela vez.

Neste período do ano, o por-do-sol constuma ocorrer mais tarde nas regiões Sul e Sudeste, não sendo raro o anoitecer somente chegar depois das 19 horas. Daí a mudança de fuso horário.

Mudança afeta voos, jogos e programas de TV

São Paulo (AE) – Quem vai viajar ou fazer qualquer outra atividade neste fim de semana deve ficar atento ao horário de verão. As companhias pedem que passageiros com voos que tenham como origem a Bahia ou Tocantins liguem com antecedência para confirmar o horário. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) afirma que os voos que partem da Bahia precisarão ser adiantados em uma hora. Os que saem de Tocantins terão de ser atrasados em uma hora. A explicação é que o Estado baiano deixou a lista dos integrantes do horário de verão muito em cima da hora. O mesmo aconteceu com a adesão de Tocantins, confirmada só na última segunda-feira. Por isso, as companhias aéreas não teriam tido tempo suficiente para readequar a malha.

O horário de verão também vai alterar o horário da programação das emissoras de televisão. No Nordeste e Norte, os programas começam uma hora mais cedo, inclusive os jogos das séries A e B, que são transmitidos pela Rede Globo e pela Band, na rede aberta, e nas televisões fechadas. Até ontem ainda havia dúvidas sobre o horário dos jogos nesses duas regiões que não aderiram ao horário de verão.

Em São Paulo, a circulação no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) será feita normalmente até as 2h de domingo, o equivalente à 1h do horário antigo, quando habitualmente se encerra a operação comercial. Os relógios das estações do sistema metroferroviário somente serão alterados após o encerramento do expediente. A circulação dos trens será retomada no domingo às 4h na CPTM e às 4h40 no Metrô.

A expectativa de economia no País é de R$ 280 milhões, confore o governo. “O objetivo do horário de verão é se utilizar da maior luminosidade do dia nesse período. Em suma, é uma medida de maior eficiência energética”, disse o secretário de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia, Ildo Grüdtner.

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