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Humberto Gessinger volta a Natal, nesta sexta (13), no Teatro Riachuelo

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Um dos ícones do rock/pop oitentista no Brasil, Humberto Gessinger é a nova atração do projeto “Toca Brasil” na próxima sexta-feira (13), às 21h, no Teatro Riachuelo. O cantor, compositor e escritor voltará a Natal no embalo de seu quarto trabalho solo, “Não vejo a hora”, álbum que contou com duas formações de trios elétricos e acústicos em sua gravação. A apresentação será conduzida por um power trio formado por Rafa Bisogno na bateria, Felipe Rotta na guitarra, e pelo próprio Humberto no baixo de seis cordas.  
Em um bate-papo com a TRIBUNA DO NORTE, Gessinger falou brevemente sobre o novo show, viola caipira, a diferença entre os anos 80 e 2000, e adianta que os fãs dos Engenheiros do Hawaii não ficarão sem ouvir os amados sucessos das décadas passadas. “Pra mim, não há fronteiras entre o trabalho solo e o  da banda”, declarou. Uma show para iniciantes e iniciados, na medida certa. 
Seu quarto disco solo, “Não vejo a hora”, se divide entre o elétrico e o acústico. Essa também será a tônica do show em Natal? 
Sim. Na passagem mais recente pelo Teatro Riachuelo, o show trazia dois trios que se revezavam no palco, ressaltando a dualidade acústico/elétrico do disco. A diferença agora é que os dois momentos acontecem com o mesmo trio, o que deixa o espetáculo mais fluido.
Como é a sua relação com a viola caipira? Como esse instrumento te influencia nas composições? 
Sou fascinado pela viola caipira. Não é um instrumento tradicional no sul, talvez por isso eu tenha demorado a incorporá-la no meu trabalho. Ao lado de outros instrumentos acústicos como violão, bandolim e acordeon, ela abre meus horizontes que originalmente eram guitarra e baixo.
Em que seus trabalhos solo se diferenciam do que você fez na época do Engenheiros? 
Muito pouca diferença. Sigo trabalhando em trios, cantando e tocando minhas composições. Talvez a única diferença seja o amadurecimento. Com o tempo a gente aprende a diferenciar melhor o que é fundamental do que é acessório.
O show terá espaço para algo dos Engenheiros? Imagino que os fãs da velha guarda sempre esperam algo da época. 
Como o repertório do show passeia por todas as fases da minha carreira, tem muita coisa dos Engenheiros. Pra mim, não há fronteiras entre o trabalho solo e o da banda, é um território contínuo no qual me dá muito prazer viajar, explorar, encontrar novos ângulos da mesma paisagem.
Mesmo no auge do rock/pop nacional, nos anos 80, você conseguiu imprimir o sotaque gaúcho de forma marcante nesse território. Há um estilo de “rock gaúcho” que mantém suas características até hoje?
Cada região acrescenta algumas particularidades ao som universal, acho legal que minhas origens de alguma forma apareçam no meu trabalho. Mas para mim é difícil analisar estilos e rótulos. Acho que quem está fora do processo criativo tem mais frieza pra fazer esta análise. Pra mim, tudo é pura emoção.
Serviço:
Toca Brasil apresenta Humberto Gessinger. Sexta, às 21h, no Teatro Riachuelo. Ingressos a partir de R$90. Vendas na Uhuu. 
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