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Iapissara Aguiar enfrenta problema de depredação

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QUEBRA-QUEBRA - Banheiros foram reformados mais de cinco vezes em três anos Construída para servir como uma das principais áreas de lazer da Zona Norte, a praça Iapissara Aguiar, localizada no conjunto Panatis, próximo ao supermercado Nordestão, se encontra em estado lastimável de conservação.

Com o piso arrebentado e pichação por todos os lados, a quadra utilizada para eventos foi interditada pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), além da infiltração de água da chuva que prejudica as instalações dos bares e pequenos comércios localizados no entorno.

Outro problema identificado é com relação aos banheiros que se encontram totalmente destruídos e servem como reduto de consumo de drogas e pequenos assaltos, fato que levou alguns comerciantes vizinhos a fecharem as portas.

Com a chegada da noite,  a violência cresce beneficiada pelada falta de iluminação, principalmente, na área que envolve a praça que é bastante arborizada. As pedras que ornamentam os canteiros viram verdadeiras armas nas mãos dos vândalos, é possível vê pessoas consumindo drogas e até se prostituindo a poucos metros de uma Base Comunitária da Polícia Militar.

Sérgio Arruda, dono de um bar, afirmou ter perdido clientes por não existir banheiro no local e por causa da violência. “Quando o supermercado fecha,  as pessoas fazem as necessidades no meio da praça, não tem banheiro, falta fiscalização e nem existe luz. É um paraíso para os marginais que quando voltam das festas e da praia usam até as pedras da praça para acertar os carros e o pessoal que se encontra nos bares”.

Com relação à iluminação, o comerciante Alessandro Bezerra Teixeira disse que só viu a praça bem iluminada em dezembro passado, quando foi apresentado o espetáculo “Presente de Natal”, e mesmo assim, a escuridão imperava na circunvizinhança.

O Gilmar Costa, 38, morador da região, disse que deixou de fazer caminhada na praça por causa do descaso e da violência. “É possível flagrar assaltos, consumo de maconha e prostituição durante todo o dia, de baixo das árvores e próximo aos banheiros e ninguém faz nada. O conselho comunitário prometeu solução e até agora nada. O órgão que serviria para atender os anseios da   comunidade, no caso a Subprefeitura, só tem as paredes, nem funciona. Estamos entregues à mingua”, reclamou.

Segundo Thaís Bezerra, secretária adjunta da Semsur, o problema de conservação da praça é de segurança pública. Para se ter uma idéia, os banheiros foram reformados, pelo menos, cinco vezes, nos últimos três anos e destruídos em menos de uma semana após à reforma. Ela acrescentou que, de comum acordo entre a Sensur e os comerciantes, a manutenção da infra-estrutura comercial da praça deveria ser executada pelos próprios comerciantes, já que eles não pagam aluguel e nenhuma outra taxa à prefeitura. “Não temos data definida, mas ainda nesse semestre, vamos reformar a quadra e solucionar os problemas de infiltração e pôr em prática o plano de restruturação e conservação da praça, através de um projeto nos moldes da Parceria Público Privada, onde a prefeitura faz as reformas e o comerciante banca à manutenção.

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