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IBGE divulga dados sobre saúde dos potiguares

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Um de cada 20 potiguares considera seu estado de saúde ruim, ou muito ruim. Quase um terço não foi ao dentista nos últimos 12
meses e 13% nunca se consultaram com esse tipo de profissional. Doenças crônicas atingem 30% dos norte-rio-grandenses e só um em cada seis possui plano de saúde. Esses são alguns dos números apresentados na manhã de hoje pelo IBGE, resultantes do questionário suplementar sobre saúde, dentro da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada em 2008.

O levantamento abrange desde assuntos como tabagismo, Programa Saúde da Família e acidentes de trânsito, até dados sobre a
qualidade no atendimento e a frequência na ida aos médicos, em níveis estadual, regional e nacional. A pesquisa foi
divulgada em uma entrevista coletiva concedida esta manhã na sede do IBGE, em Natal, e traz mais dados preocupantes a respeito, por exemplo, da saúde da mulher.

De acordo com a Pnad, o Rio Grande do Norte apresenta o terceiro maior índice do país (atrás apenas de Piauí e Mato Grosso do Sul) de mulheres com mais de 25 anos que já fizeram cirurgias de retirada do útero (9,5%). Ao mesmo tempo, quase metade das
potiguares nunca fizeram exame clínico das mamas, dois terços não realizaram mamografia e menos de 20% se submeteram ao
“papanicolau”, o exame do colo do útero.

Em nível nacional, chama a atenção a relação crescente entre terceira idade e doenças crônicas, que atingem os idosos em um grau
muito maior; e da violência com os jovens, já que 46% das vítimas de algum tipo de violência estão na faixa dos 18 aos 39 anos.
Dos brasileiros, 17% são fumantes, 26% dos que andam na frente e 62% dos que andam no banco de trás dos veículos nem sempre usam cinto de segurança. 

A respeito do Nordeste, a pesquisa aponta que a região tem o menor percentual de moradores que contam com cobertura de plano de saúde (13,2%). Porém, é também a com maior percentual de residências cobertas pelo Programa Saúde da Família (PSF). O levantamento feito em 2008 aponta ainda para diversos avanços em relação à última pesquisa do tipo, desenvolvida em 2003. A
quantidade de brasileiros com acesso a consultas e exames aumentou a taxas que variam de 20% a 30%, nesses cinco anos.

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