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Ibovespa bate 50 mil pontos

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RECORDE - Pregão da Bolsa de Valores de São Paulo anima mercado acionário que teve movimento recordeSão Paulo – Dados positivos sobre a economia dos Estados Unidos impulsionaram  os mercados acionários do mundo todo ontem. No Brasil, esse otimismo fez o Índice  da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) encerrar o dia acima de 50 mil pontos  pela primeira vez na história. A alta de 1,51% levou o indicador para 50.218  pontos.

O Índice Dow Jones, o mais importante da Bolsa de Nova York, também  alcançou novo nível recorde – o terceiro seguido -, aos 13.214 pontos, com valorização  de 0,22%.  Segundo analistas, investidores estrangeiros têm aplicado um volume pesado de  dinheiro na bolsa brasileira, movimento que valoriza o real ante o dólar. Ontem,  a moeda americana chegou bem perto de R$ 2. Na mínima cotação do dia, bateu  em R$ 2,008. O Banco Central (BC) interveio fortemente no mercado para conter  a alta do real e conseguiu. No fechamento, o dólar avançou 0,15%, para R$ 2,027.  

Foram dois os números da economia americana que animaram os investidores. O  custo de mão-de-obra subiu 0,6% no primeiro trimestre, ante projeção de 3,5%  dos analistas. A produtividade expandiu-se a uma taxa anualizada de 1,7%, superando  a previsão de 0,8%. Isso significa que a economia está tornando-se mais eficiente  sem pressões inflacionárias.  Esse quadro externo favorável somou-se às boas perspectivas para a economia  brasileira neste e nos próximos anos. “Está tudo soprando a favor”, definiu  Herculano Alves, diretor de Renda Variável do Bradesco. “O mundo vai bem e os  investidores antecipam os bons resultados”, completou Roberto Padovani, estrategista  para América Latina do banco WestLB.  Nesse cenário, instituições financeiras já começam a rever para cima suas projeções  para o Ibovespa no fim do ano. É o caso da Corretora do Banco Real, que hoje  mesmo revisou para cima o número. Agora, disse Marc Helder Olichon, a expectativa  é de que o indicador encerre 2007 em 61 mil pontos. “Ninguém quer ficar fora  da bolsa”, afirmou.  Olichon enumera dois fatores que, para ele, são os maiores responsáveis pelo  momento atual. “Internamente, os indicadores de inflação baixos abrem espaço  para o Banco Central acelerar o ritmo de corte dos juros”, disse. “No exterior,  cresce a percepção de que a economia americana vai desacelerar gradualmente,  o que deve levar o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos)  a reduzir a taxa de juros.”

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