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Ibovespa e Risco País batem novo recorde

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MERCADO -  O Ibovespa renovou a pontuação máxima pelo terceiro pregão

São Paulo – A melhora de percepção sobre a economia dos Estados Unidos  levou os investidores a uma nova rodada de compras de ativos de países emergentes  ontem. No Brasil, esse movimento se traduziu em dois recordes: o Índice da Bolsa  de Valores de São Paulo (Bovespa) renovou a pontuação máxima pelo terceiro pregão  seguido, aos 46.854 pontos, e o risco país fechou em novo nível histórico de  baixa, a 154 pontos.

Além disso, o real voltou a se valorizar em relação ao  dólar. A moeda americana encerrou o dia em queda de 0,34%, a R$ 2,025, menor  cotação desde 5 de março de 2001.  Segundo analistas, o dólar deve furar a barreira dos R$ 2 nos próximos dias.  “O otimismo é geral”, definiu Marcelo Salomon, economista-chefe do Unibanco.  De acordo com ele, os investidores se animaram com os dados relativos ao mercado  de trabalho americano em março, divulgados na sexta-feira.

Como era feriado  na maioria dos países, a repercussão dos números ocorreu apenas ontem. O relatório,  explicou Salomon, mostrou que o mercado de trabalho dos EUA não foi influenciado  negativamente pela desaceleração da economia e pela crise das hipotecas de alto  risco, segmento conhecido como subprime. “Os dados ratificam a idéia de que  os EUA terão um pouso suave”, observou. A medida de risco conhecida como Embi  Plus, que reflete a média dos países emergentes, teve desempenho idêntico ao  risco brasileiro.

Despencou 4,88%, de 164 pontos na quinta-feira pré-feriado  para 156 pontos.  Outra prova de que o otimismo se espraiou pelos países emergentes foi a Bolsa  da Cidade do México, onde o Índice IPC também bateu recorde. “A economia mundial  parece melhor do que se esperava”, afirmou Joel Bogdanski, economista do Banco  Itaú. “O crescimento nos EUA está mais robusto do que se imaginava e a União  Européia, o Japão e a China também vão bem. O mundo deve ter o quinto ano consecutivo  de expansão elevada.”  Além do ambiente externo favorável, fatores internos têm encorajado investidores  a aplicar dinheiro em ativos brasileiros. O principal deles é a expectativa  de uma melhora no rating (nota) do País pelas agências de classificação de risco.  “O mercado está antecipando essa melhora”, disse Silvio Campos Neto, economista-chefe  do Banco Schahin.

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