Depois de um ano e meio pesquisando a área do Parque das Dunas para identificar os limites do local e as famílias invasoras, o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Idema) parte para a segunda etapa do projeto. As 20 famílias invasoras serão indenizadas e retiradas do local.
“Esse é um trabalho que está sendo feito pelo Idema com a Secretaria de Ação Social. Essas famílias estão em situação de risco e ainda esse ano deveremos fazer uma ação emergencial”, comentou o diretor Técnico-Administrativo do Idema, Fábio Góis.
Ele comentou que a situação de risco a que essas famílias estão expostas é o fato de os barracos serem localizados em encostas do Parque das Dunas. Há também aquelas encostas na iminência de desabarem e atingirem os barracos que estão embaixo. “Nossa pressa é para evitar que chegue o novo ciclo de chuvas e atinja aquelas moradias”, destacou.
Fábio Góis comentou que a dificuldade encontrada é para indenizar as famílias. Sobre os recursos, o diretor do Idema disse que sairão do próprio orçamento do órgão.
Questionado sobre a demora na ação do Governo, o diretor explicou que o estudo feito pelo Idema demorou um ano e meio. “Foi um trabalho muito detalhado, minucioso. Primeiro identificamos a real área do Parque das Dunas, depois vimos a área invadida, fizemos o cadastro das casas, observando a questão do lixo, da água servida. Foi um trabalho casa a casa”, ressaltou.
Segundo ele, a indenização é o meio mais viável porque não há área para essas famílias serem relocadas. O diretor do Idema reconheceu que há casas no entorno do Parque das Dunas, mas a invasão mesmo dentro da área soma 20 moradias.A diretora do Parque das Dunas, Socorro Borges, explicou que há uma ação diária para coibir novas invasões na área. “As invasões que temos foram feitas antes de 1997”, ressaltou.
Ela afirmou que diariamente há uma ronda do Policiamento Ambiental para vistoriar e coibir qualquer invasão.
