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Improviso e falta de estrutura no Augusto Severo

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Fechada em 2016 devido problemas estruturais, a Escola Estadual Augusto Severo saiu do endereço em Petrópolis para funcionar temporariamente no prédio secular onde funcionou a Escola Ulisses de Góis (antiga Escola Técnica de Comércio), na Cidade Alta. A Ulisses de Góis está em processo de extinção, e a direção da Augusto Severo teme seguir pelo mesmo caminho. A escola aderiu à paralisação.
Na Augusto Severo, os banheiros usados pelos alunos não têm água. Caixa d'água está interditada
#SAIBAMAIS#“Estamos perdendo aluno por falta de estrutura: temos 320 alunos e 11 turmas, oito pela manhã e três à tarde, do 6º ao 9º Ano. Estamos com a proposta de retomar as aulas no próximo dia 30”, adiantou o diretor Omarlisan Antas.

Ele reclama da morosidade para iniciar as obras de reforma do prédio em Petrópolis, na Rua Mipibu, orçada em R$ 1,5 milhão. O diretor enumerou ainda que quatro salas de aula estão sem luz, a impossibilidade de instalar ventiladores por problemas na rede elétrica, a falta de água nos banheiros dos alunos (a caixa d’água está interditada devido vazamentos), o laboratório de informática está desativado, e a Secretaria de Educação ainda não disponibilizou um ônibus para o transporte escolar dos alunos.

“A maioria dos nossos alunos são do bairro de Mãe Luiza, e estão pedindo transferência para escolas mais próximas como o Alberto Torres, na Praça das Flores. Também não temos acessibilidade e o antigo arquivo da Escola Técnica de Comércio, que ainda está no prédio, está mofando e sendo atacado por cupins”, completou Omarlisan.

Para completar, a quadra de esportes foi separada da escola por um muro. Segundo o diretor, o imóvel vizinho era da Arquidiocese de Natal e foi negociado com a Assembleia Legislativa, que quer instalar o Memorial Legislativo no local.

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