Incertezas aumentam

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O IIE-Br que mede a Incerteza da Economia tem ligeira alta motivada por ambiente político interno e externo. O indicador da Fundação Getulio Vargas subiu 0,5 ponto em janeiro de 2020, para 112,9 pontos, mantendo-se em nível historicamente elevado (acima dos 110 pontos). Considerando-se a evolução em médias móveis semestrais, houve aumento em 0,8 ponto, para 112,1 pontos, interrompendo a tendência de queda iniciada em outubro passado. “A ligeira alta da incerteza em janeiro foi inteiramente motivada pelo aumento da dispersão das previsões de especialistas para variáveis econômicas brasileiras. Ainda preocupa o ambiente político interno e, no front externo, o clima continua tenso, desta vez principalmente em função da ameaça de conflito bélico entre Estados Unidos e Irã”, afirma Aloisio Campelo Jr, Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV IBRE.

Em janeiro, os dois componentes do Indicador de Incerteza caminharam em sentidos opostos. O componente de Mídia, caiu 0,8 ponto, para 111,6 pontos, contribuindo em -0,7 ponto para o comportamento do índice geral no mês. O componente de Expectativa, subiu 5,4 pontos, para 112,5 pontos, contribuindo em 1,2 ponto para a alta da incerteza. Apesar de o componente de mídia ter maior peso no cálculo do IIE-Br (80%), o ano de 2020 começa com o indicador sendo majoritariamente determinado pela maior dispersão nas previsões econômicas de especialistas.

Confiança (I)
Cresce a confiança do empresário da construção, índice já  é o maior dos últimos 10 anos, informa pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI ). A intenção de investimento do setor é a maior desde setembro de 2014. Os empresários percebem um aumento da demanda e esperam crescimento da atividade e do emprego nos próximos seis meses. Uma sinalização bastante otimista.

Confiança (II)
Na pesquisa da Fundação Getúlio Vargas a  Confiança da Indústria avança em janeiro e atinge o maior valor desde março de 2018. Em médias móveis trimestrais, o indicador aumentou pela quarta vez consecutiva, atingindo 99,1 pontos em janeiro. O resultado da sondagem de janeiro mostra que a confiança inicia 2020 mantendo a tendência de recuperação iniciada em outubro de 2019.

Um estudo revela que seis em cada 10 pequenas empresas não sabem como se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados. Segundo a pesquisa da ICTS Protiviti cerca de 58,3% das pequenas empresas não estão preparadas para a mudança, e mais de 70% não têm controle sobre os dados que possui.

A busca das empresas por crédito tem crescimento recorde em 2019, revela a Serasa Experian, na comparação com 2018. O aumento de 9,6% foi o maior da série histórica; Demanda nas regiões Norte e Sudeste cresceram acima da média nacional. Este é o maior crescimento da série histórica acumulada anual, iniciada em 2008. Na comparação entre dezembro/19 e dezembro/18, o acréscimo foi de 22,5%. O aumento dos pedidos empresariais por crédito em 2019 também foi impulsionado pelo comportamento das médias e grandes empresas que apresentaram crescimento de 19,8% e 19,2%, respectivamente. As micro e pequenas corporações registraram variação de 9,3% na comparação do acumulado de 2019 e de 2018.

As concessões de crédito avançam 17% em dezembro, com o juro médio em 23%. O estoque cresceu 6,5% em 2019, para 47,8% do PIB, enquanto a inadimplência manteve-se em 2,9%.    Já o juro do cartão de crédito sobe em 2019 e alcança 287,1% ao ano.

O lucro do banco Santander cresce 17% em 2019 e alcança R$ 14,5 bilhões, no ano. A receita das operações de crédito subiu 8,3% em 2019 devido ao aumento do volume médio de crédito, que compensou a redução do spread. O lucro gerencial foi de R$ 3,726 bilhões no quarto  trimestre, alta anual de 9,4%. Já a norte-americana Boeing tem prejuízo de US$ 636 milhões, o pior em duas décadas.

Licença

Os pequenos negócios de baixo risco já estão liberados de alvarás e licenças para funcionar. Essa medida é um dos desdobramentos da nova Lei da Liberdade Econômica, sancionada no ano passado. A partir da coleta de dados de registro no Portal da Redesim, o sistema verifica de imediato se a atividade inserida pelo usuário é classificada como livre de autorizações de órgãos públicos. Ao todo são 289 atividades (CNAE) consideradas de baixo risco.