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Instagram, uma vitrine virtual

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Apesar dos aplicativos de entrega serem a maior referência das novas atividades desenvolvidas a partir dos aplicativos, outros, como a rede social Instagram, vem sendo cada vez mais utilizados por marcas e pequenos empreendedores como uma espécie de “vitrine” virtual para aqueles que não possuem, grande parte das vezes, um espaço físico para seus negócios.

#SAIBAMAIS#É o caso do casal Heuzer Barros, de 33 anos, e Roanny Assis, de 27. Residentes da comunidade de Pium, em Parnamirim, eles criaram, em 2018, o “@mineirices.rn”, serviço de entrega de hortaliças orgânicas e outros produtos artesanais feitos por produtores locais, através do Instagram.

“Nos mudamos para Pium e vimos que tinha uma quantidade considerável de pequenos produtores instalados na área. Então começamos a falar com esses produtores e vender alguns desses produtos, primeiro pelo WhatsApp, apenas para nossos amigos e, depois, a Roanny começou a fazer pelo Instagram”, conta Heuzer. De acordo com Roanny, uma vez que a operação das entregas já estava em funcionamento pelo WhatsApp, mudar para o Instagram facilitou a divulgação dos produtos e o contato com os clientes.

“No início, foi pouca gente, mais nossos amigos. Eles começaram a divulgar, sempre que a gente fazia entrega eles postavam e começavam a marcar no Instagram, e os amigos deles começaram a seguir a gente. Começou em um pequeno grupo de pessoas que a gente conhecia e foi expandido para pessoas que a gente nunca viu na vida. Também patrocinamos conteúdo, para outras pessoas de Natal poderem ver também”, diz Roanny.

Naturais de Minas Gerais, Heuzer e Roanny tem formação originalmente para a área de geologia. O casal possui uma empresa de consultoria na área de meio-ambiente, mas sentiram os efeitos da crise econômica, que provocou uma redução considerável no número de clientes. “Fizemos também trabalhos como freelancers, consultorias autônomas na área de geologia e meio-ambiente. Como o mercado está muito ruim, ficamos algum tempo sem trabalhar e estávamos com pouco serviço, então essa foi uma forma boa de complementarmos a renda.”, afirma Heuzer.

O casal conta que, agora, além das hortaliças, também está investindo na venda de geleias caseiras, bolos e outros produtos feitos por eles ou trazidos de Minas Gerais, como o queijo meia-cura e café. Não há planos para um espaço físico por enquanto. “Como não temos uma grande demanda, a gente não viu alguma necessidade no momento para espaço físico. Seria um custo que talvez a gente não conseguisse cobrir, porque a renda que tiramos da venda das hortaliças complementa, mas não é suficiente para se manter bem, mas já pensamos em participar de feirinhas locais para vender os produtos daqui”, relata Roanny.

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