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Inter assume o papel de favorito

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Abu Dabi (AE) – O Internacional começa nesta terça-feira a caminhada para conquistar o mundo pela segunda vez O time brasileiro estreia no Mundial de Clubes da Fifa contra o Mazembe, de Congo, às 13 horas (no RN), no Estádio , em Abu Dabi, disposto a repetir o feito de 2006. Desta vez, no entanto, o Inter estreia no Mundial sob circunstâncias diferentes de sua primeira participação. Há quatro anos, a equipe gaúcha tinha pouca visibilidade no futebol europeu e encarou o poderoso Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho e companhia, com a pecha de “azarão” na final. Surpreendeu ao vencer por 1 a 0 e, a partir dali, ganhou status e reconhecimento.

“Somos hoje um clube visado. Em 2006, não éramos tão conhecidos, mas derrotamos o Barcelona e todos passaram a nos valorizar. É um torneio muito importante para todos no país”, reconhece o zagueiro Bolívar, remanescente daquela campanha e que foi o capitão do time no título da Libertadores deste ano, que garantiu a vaga no Mundial.

O Inter cumpriu à risca todo seu planejamento para sua principal competição em 2010. Usou as últimas rodadas do Campeonato Brasileiro para poupar os jogadores mais desgastados e dar ritmo de jogo a quem se recuperava de contusão, como foi o caso do meia Tinga, outro que fez parte da campanha de 2006.

Na opinião do meia Giuliano, considerado o melhor jogador da Libertadores, o Inter resgatou a mesma confiança com que ganhou o título sul-americano. “Temos total consciência de que equipe está muito forte e unida. E, quando isso acontece, dificilmente algo dá errado”, disse.

A preparação também consistiu em estudar atentamente os pontos fracos e fortes do adversário. Toda a delegação assistiu à surpreendente vitória do Mazembe por 1 a 0 sobre o favorito Pachuca, do México, nas quartas de final. O atacante Alecsandro chegou a abdicar do discurso politicamente correto e apontou o mapa da mina colorada. “Eles têm uma equipe forte, rápida e que joga um futebol alegre. Mas não gostei da parte tática. Acho que eles marcam um pouco mal.”

Fernando Carvalho, presidente de honra do Inter fala em rever as sensações de 2006 que podem ser repetidas neste ano se o Internacional ganhar mais um título, em Abu Dabi.

O Mazembe, por sua vez, vai a campo como franco-atirador, sem pressão por resultado. E o técnico Lamine N’Diaye Bedi acredita os campeões africanos podem aprontar mais uma vez. “Repito toda semana para os meus jogadores que eles simplesmente têm de fazer no jogo o que fazem nos treinos”, disse o senegalês.

Internazionale vê medo no time adversário

O presidente da Inter de Milão, Massimo Moratti, mantém a classe mesmo com o fraco desempenho da sua equipe nos últimos jogos da temporada. O sempre polido dirigente está confiante na vitória no Mundial de Clubes, afirmando que os torcedores sul-coreanos do Seongham estão com medo do time nerazurro, e só ficou irritado ao ser novamente questionado sobre a situação do técnico Rafa Benítez. “Eu andei vendo alguns pedaços de uma emissora de TV sul-coreana, e os adversários estão com medo de nós”, afirmou o dirigente, em poucas palavras.

Moratti afirmou esperar a Inter desempenhar um bom futebol após observar a movimentação do time comandado pelo treinador espanhol que balança no cargo e muito dificilmente permanecerá em Milão mesmo que conquiste o quarto título para a Inter em 2010 – ganhou o Campeonato Italiano, a Copa da Itália e a Liga dos Campeões. “Eu vi o treino e eles estão jogando bem, e com bastante confiança”, afirmou, em poucas palavras”,  e falando menos ainda ao ser perguntado sobre Benítez: “Me deixe passar”, desconversou ele.

O cartola interista ainda foi mais provocado sobre a fase do rival Milan, e do atacante sueco Zlatan Ibrahimovic. “Eu sabia que ele era forte, não por acaso o vendemos por um preço igual ao seu talento”, afirmou. “É normal o Milan ser mais assustador, se estão na frente da tabela”,  finalizou.

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