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Inverno deve ficar abaixo do normal

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As condições climáticas que vêm se apresentando no Rio Grande do Norte estão tornando difícil o trabalho dos meteorologistas de prever as chuvas na região Agreste do Estado, onde a quadra chuvosa normalmente acontece entre o final do mês de maio e junho. De acordo com o chefe do departamento de meteorologia da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do RN (Emparn), Gilmar Bristot, “a situação do agreste tem preocupado muito” os meteorologistas, pois as chuvas  da zona de convergência não foram capazes de recuperar todos os reservatórios da região, o que pode indicar um inverno com chuvas dentro ou abaixo da média para a região.

#SAIBAMAIS#De acordo com Gilmar, ainda é difícil fazer uma previsão a respeito do inverno no Agreste potiguar pelo fato de que o outono, só agora, começou a se manifestar. “Não estamos tendo condições favoráveis de vento para levar a umidade do litoral em direção ao Agreste”, explica o meteorologista. “As chuvas provocadas pela zona de convergência de fevereiro a março, não recuperaram as barragens da região”, completa. Esse pode ser o terceiro ano consecutivo de chuvas abaixo do normal na região.

No Trairí, de acordo com o monitoramento feito pela Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Searh) atualizado nesta segunda-feira (13), dos três reservatórios da Bacia Trairi, dois (Trairi e Inharé, localizados nos municípios de Tangará e Santa Cruz, respectivamente) estão completamente secos. O terceiro, Santa Cruz do Trairi, com capacidade para 5,1 milhões de metros cúbicos, está com apenas 0,16% de seu volume preenchido.

Já na Bacia do Jacú, o reservatório da Prata, no município de Goianinha, apresenta melhores condições, com 81,87% de seu volume preenchido, o que equivale a cerca de 7,6 milhões de metros cúbicos. O Japi II, em São José do Campestre, no entanto, que comporta 20 milhões de metros cúbicos, está com suas reservas completamente zeradas.

Nas bacias mais próximas à capital, a situação é mais confortável. O reservatório Poço Branco, em Ceará-Mirim, está com 29,35% de seu volume preenchido, o que equivale a cerca de 39,9 milhões de metros cúbicos. Já a Lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento da zona Norte de Natal, está com 100% de sua capacidade preenchida. Os reservatórios de Tabatinga, no município de Macaíba, e Campo Grande, em São Paulo do Potengi, estão com 12,45% e 33,77% de seu volume preenchidos, respectivamente.

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