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Investimento em ouro rende mais

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São Paulo – Os investimentos em ouro lideraram o ranking das maiores  rentabilidades no mês de julho, com ganho de 3,49% – bem superior ao registrado  pelas demais aplicações. A remuneração acumulada no ano também é a maior do  mercado financeiro, de 15,28% (sem considerar fundos derivativos e multimercados).  O consultor, Fábio Colombo, lembra que o ativo é um refúgio para os investidores  em cenários desfavoráveis como o atual. “Além das incertezas quanto ao futuro  dos juros americanos, o conflito no Oriente Médio também contribui para o humor  do mercado e pressiona o preço do ouro”, afirma.

Colombo lembra que, no Brasil,  a aplicação teve grande apelo na época de inflação galopante. “Era uma forma  de proteger o dinheiro contra a desvalorização.” Para ele, no entanto, esse  tipo de investimento é para um aplicador de médio porte, já que uma barra de ouro custo mais de R$ 10 mil.  O segundo lugar no ranking dos investimentos ficou com o mercado acionário. 

Apesar da turbulência internacional, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo  (Ibovespa) conseguiu fechar o mês em terreno positivo.

Rendeu aos investidores  1,22% em julho e aumentou o ganho no ano para 10,82%. Segundo levantamento da  Economática, dentro do Ibovespa, a ação mais rentável do mês foi Perdigão (ON),  com valorização de 25,58%. A elevação do preço é explicada pela oferta de compra  das ações da Perdigão pela Sadia, mas que foi rejeitada. Em segundo lugar ficou  a CCR (ON), com alta de 15,54%, seguida por Unibanco (Unit), 10,35%. A maior  queda ficou com a Braskem (PN), de 14,97%.  A expectativa de analistas é que as incertezas no mercado acionário continuem  ainda por um tempo, principalmente até que fique mais claro o rumo da política  monetária dos Estados Unidos. “Mas o fim do ciclo de alta dos juros americanos  pode não significar o fim da turbulência se a paralisação ocorrer porque a economia  estiver desacelerada demais”, explica Colombo. As aplicações atreladas a juros ocuparam o terceiro lugar do ranking das maiores  rentabilidades de julho.

Tanto os fundos DI e os de renda fixa renderam no mês  passado 1,20%. A diferença está no acumulado no ano. Os DI renderam de janeiro  a julho 9,01% e os de renda fixa, 8,99%. “Esses produtos continuam sendo uma  excelente alternativa de aplicação para o investidor. Os juros continuam altos  e a inflação está baixa, o que resulta num juro real elevado”, explica.

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