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Iphan abre as portas para a comunidade

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Criado em 1937, com o objetivo de promover e coordenar o processo de preservação do patrimônio cultural brasileiro, fortalecendo identidades e garantindo o direito à memória, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) completa, nesta sexta-feira (13), 80 anos de atividades. Para celebrar a marca, foi pensada uma série de ações em todo o país. Em Natal, a programação começa às 10h, na sede do Iphan-RN (Av. Duque de Caxias, 158, Ribeira), com entrada gratuita.
Nos 80 anos da entidade, arqueólogos e técnicos realizam palestras e exposição sobre bens tombados
Organizada em bate papos, visitas guiadas, distribuição de livretos informativos, além de outras publicações, a programação em Natal tem o intuito de mostrar o trabalho da instituição e seus bens protegidos, focando principalmente no centro histórico da cidade – tombado em 2010.

De acordo com a chefe da divisão administrativa da instituição, Litany Santos, o Iphan é recente no estado e a população ainda desconhece a área de atuação do órgão. “Queremos fazer com que a população conheça nosso trabalho, venha tirar dúvidas. Até por isso estamos chamando o evento de ‘O Iphan de portas abertas’”, diz. Litany está à frente do Iphan-RN provisoriamente, desde que a arquiteta Andréa Costa foi exonerada do cargo de superintendente, posto que será assumido pelo advogado Armando Holanda, que tomará posse após o dia 20 de janeiro.

Das 10h às 12h, técnicos do Iphan-RN conversarão com o público, esclarecendo dúvidas sobre intervenções em bens tombados, abordando o processo de autorização junto ao Iphan, com os critérios de intervenção e dando exemplos reais de reformas e restauros no centro histórico de Natal. Pela manhã, também acontece bate papo sobre licenciamento cultural.

Os arqueólogos da instituição vão explicar aos interessados quais os critérios para classificação de um empreendimento, tirando dúvidas sobre a legislação interna que rege o assunto.

No turno da tarde, das 14 às 16h, será promovida uma visita guiada pela sede do Iphan-RN, mostrando o processo de restauro do prédio, um palacete centenário que chegou a pertencer ao intelectual pernambucano Fortunato Aranha. O prédio é um dos 30 bens materiais tombados pelo Iphan, dentre edificações do período colonial e um acervo de obras de arte sacra. Das edificações se destacam o Forte dos Reis Magos, Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, o Palácio Potengi (atual Pinacoteca), o Centro de Turismo, o Marco de Touros, entre outros.

Durante a programação dos 80 anos do Iphan, o órgão também estará distribuindo um livreto sobre o papel da instituição e sobre os bens tombados, registrados e valorados, bem como as publicações “Natal Monumental” e “Geodiversidade na Arte Rupestre no Seridó Potiguar”.

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