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Isolar ou liberar?

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Luiz Antônio Felipe 
A crise provocada pelo coronavirus virou um “rolo compressor” global. O isolamento do brasileiro ou isolamento social – sem quarentena – é uma esperança para que o pico da contaminação seja contido. Pelo menos, pelos próximos 15 dias, com o feriado da Semana Santa, com três dias sem trabalho. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) propõe o isolamento vertical na indústria, com ações do Sesi e do Senai.  A OMS não aconselha reduzir o confinamento agora. Já os indicadores da OCDE apontam para recessão nas principais economias. Na Alemanha, maior economia da Europa, os institutos econômicos estimam contração de 4,2% do PIB em 2020.
Pagamento
Com a queda da arrecadação do ICMS e do FPE, o Governo do Estado tem garantido o pagamento dos salários de abril. Começa a pagar amanhã a uma boa parte dos servidores. Já em maio vai depender dos repasses prometidos pelo Governo Federal.
Indústria (I)
Antes da chegada da Covid-19 ao Brasil, o faturamento industrial desacelerou. Os indicadores industriais de fevereiro mostram alta de apenas 0,2% no faturamento na comparação com janeiro. O levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) leva em conta 21 setores industriais. A produção industrial cresceu em 11 de 15 locais em fevereiro.
Indústria (II)
Apesar da desaceleração, em relação ao mesmo mês de 2019, o índice de crescimento em fevereiro foi de 0,9%. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também registrou alta de 1,2 ponto percentual em relação a fevereiro de 2019. Esses foram os únicos índices com variações positivas em relação ao mesmo mês de 2019. Horas trabalhadas, rendimento médio e massa salarial tiveram queda, enquanto o nível de emprego permaneceu estável.
Cotações
Ontem o Ibovespa subiu mais 2,97% e fechou a 78.625 pontos. O dólar caiu 1,63%, para R$ 5,1413. Quem não pára de subir é o petróleo (spot) fechando em US$ 26.10, com valorização de 1,86%. De olho também na inflação (um olho no rato e outro no queijo). A FGV constata que o IGP-M na 1ª prévia de abril avançou 1,05%, contra  0,15% na mesma prévia de março.
Mais sol, mais energia
Novo pico de geração solar fotovoltaica média e instantânea, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Alcançou 1.544MW na sexta-feira, dia 3. A geração média foi de 523 MW médios, um aumento de cerca de 5%, se comparado com o melhor desempenho (28 de março último). A energia gerada seria suficiente para abastecer por um dia o estado de Alagoas.  Um estudo mostra que a energia solar em casas de baixa renda pode poupar R$ 817 milhões em 25 anos. A medida proporcionará ainda geração de empregos, na instalação e manutenção dos equipamentos, além de gerar uma arrecadação direta e indireta de R$ 237 milhões. A expansão da energia distribuída é um fenômeno no país.
Ligeiro
 Os cinco maiores bancos brasileiros já renegociaram R$ 130 bilhões dos R$ 200 bilhões de pedidos feitos por clientes em geral. Pode botar dinheiro que a saída vai ser ligeiro, diante do caos econômico e social.
Indicadores
A cotação do barril de petróleo caiu, mas em algumas cidades, o gás de cozinha ignora queda do petróleo e já custa R$ 115. Outro produtor em alta por conta da grande procura é o papel higiênico. Um estudo inédito da empresa Kantar mostra os primeiros resultados do confinamento no Brasil e outros países da América Latina. O consumo de papel higiênico aumenta 211%, por conta da pandemia.
Turismo 
Nos cálculos da Confederação Nacional do Comércio (CNC), somente em março, turismo brasileiro perdeu R$ 14 bilhões com a crise do coronavírus. Os prejuízos podem levar à redução de 295 mil empregos formais em três meses. A previsão de crescimento do setor de serviços em 2020 está descartada
Feriados 
O calendário de feriados de 2020 foi para o espaço, pelo menos no primeiro semestre. Até os donos de restaurantes só veem retorno após julho. Hoje começa um feriado prolongado e logo na outra semana, vem mais um (21 de abril). O 1º de maio também é feriado prolongado (sexta-feira).
Vagas
O Governo do Estado, através do Projeto  Cidadão abre processo seletivo para contratar engenheiros civis, especialistas em supervisão de obras públicas. São duas vagas, e, além da graduação em Engenharia Civil e registro no CREA, é necessário experiência mínima de 10 anos na área. Detalhes no site, na aba “licitações/manifestação de interesse abertas”.
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