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Israel ocupa aldeia no Líbano

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Jerusalém – Um pequeno contingente mecanizado do Exército israelense, apoiado por unidades de infantaria, cruzou ontem a fronteira com o Líbano e tomou o controle de uma aldeia na região sul libanesa, informaram fontes militares israelenses.

Uma porta-voz militar israelense confirmou à agência de notícias espanhola EFE que o contingente mecanizado, composto por carros de combate, escavadeiras e veículos de transporte de tropas, cruzou um posto de controle da ONU e se dirigiu à aldeia de Maroun al-Ras, onde já se encontrava destacamento de tropas de elite.Além disso, a artilharia israelense apoiava a operação com bombardeios contra a região. Estas incursões têm como objetivo neutralizar os locais de lançamento de foguetes Katyusha e as posições do grupo xiita libanês Hisbolá, que até o fim da manhã de ontem já havia lançado 85 projéteis contra o norte de Israel, segundo a rádio estatal israelense.

Um porta-voz militar israelense informou que, por enquanto, as operações contra as posições do Hisbolá na zona fronteiriça do sul do Líbano “são limitadas”, mas a convocação de 5 mil reservistas, ordenada sexta-feira, fazia “esperar uma ampliação”.

O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, reiterou, em um hospital da cidade de Haifa, durante uma visita a vítimas dos ataques com foguetes do Hisbolá, que “Israel não tem intenção de conquistar o Líbano e não está em guerra com o povo libanês, mas com os terroristas do Hisbolá”.

Na manhã de ontem, aviões israelenses atingiram torres de telecomunicação no Líbano, interrompendo a transmissão da principal rede de TV e cortando linhas telefônicas em algumas regiões.

De acordo com o Ministério de Saúde Pública do Líbano, ao menos 360 pessoas já morreram e outras 1.350 ficaram feridas no país desde o início dos confrontos entre Israel e o Hizbollah. Segundo o ministério, as vítimas incluem 20 soldados libaneses e seis membros do Hizbollah. Entre os civis, estão oito canadenses, dois kuaitianos, um iraquiano e um jordaniano. Em Israel, 35 pessoas morreram —19 soldados, 15 civis e um piloto.

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