A FCA, divisão JEEP, apresentou, dia 4 deste mês, na Europa, o “facelift” do seu Utilitário-Esportivo COMPASS. Não obstante manter o mesmo visual, o modelo ganhou, como novidade, o motor 1.3 turbo. Ainda não há informações se essa novidade chegará também ao mercado brasileiro.
Feita na Itália para o mercado europeu, essa configuração do modelo com novo motor tem opções de 130 ou 150 cavalos de potência. Foi mantida naquele mercado a versão com motor 1.6 que, segundo a FCA (Fiat Chrysler Automobiles), foi atualizada.
O modelo também passa a contar, pela primeira vez, com versão equipada com câmbio de dupla embreagem e tração dianteira e um novo modo de condução “Sport”.
Na Europa, o Jeep COMPASS é disponibilizado a partir da versão Longitude, com o serviço Uconnect como padrão. O modelo também ganhou 6 novas opções de rodas, com 5 novas cores.
No Brasil, o SUV médio mais vendido do Brasil há três anos, vai chegar apenas em 2021, com novidades, como uma versão de sete lugares e motor 1.3 turbo.
A frase “conectado com liberdade”, indica que o COMPASS traz a nova geração da central multimídia, a Uconnect 5, com telas de até 12,3 polegadas e conexão com Android Auto e Apple CarPlay sem fio e até integração com o Amazon Alexa.
Sendo o SUV (Utilitário Esportivo) mais comercializado do Brasil em 2017 e 2018, com 49.187 e 60.284 emplacamentos, respectivamente, e vice-líder em 2019 com 60.361 unidades vendidas, atrás apenas do Jeep Renegade, que fechou o ano com 68.726 unidades entregues ao mercado.
Nova versão
O COMPASS terá uma inédita versão de 7 lugares com uma grande terceira janela que ficará separada por 12 centímetros de sua tampa traseira.
Foram mudados, discretamente, os faróis, que ficaram mais estreitos e invadiram em alguns centímetros os para-lamas dianteiros.
A grade com as icônicas 7 fendas, foi imperceptivelmente deslocada para cima, e houve retoques sutis nas molduras dos faróis de neblina e na entrada de ar inferior, agora no meio da peça, ao contrário do modelo atual, que traz uma parte unida ao para-choque.
O modelo manteve em destaque a linha do teto, que termina em formato de “S” quando encontra a traseira.
No entanto, o visual ficou mais “quadradão”, com um aerofólio que segue em linha reta até o fim do teto e abriga a terceira luz de freio. Na traseira, a sobriedade prevalece.
As lanternas, a exemplo dos faróis, ficaram mais finas e não têm aquela porção arredondada que invade a tampa, como no COMPASS atual. O suporte da placa permanece na tampa do porta-malas.
