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Jereissati fica no comando do PSDB

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São Paulo (AE) – Mesmo afastado do Senado por decisão do Supremo Tribunal Federal e ocupado com sua defesa, o senador Aécio Neves atuou nos bastidores do PSDB para escolher seu sucessor na presidência da sigla, que será interinamente comandada pelo também senador Tasso Jereissati. Como se afastou em vez de renunciar, ele deixou aberta a possibilidade de voltar ao cargo. “Em razão das ações promovidas no dia de hoje contra mim e minha família, quero afirmar que, a partir de agora, minha única prioridade será preparar minha defesa e provar o absurdo dessas acusações e o equívoco dessas medidas”, afirmou o tucano em nota.

Senador Tasso Jereissati foi escolhido para ficar na presidência interina do PSDB
Senador Tasso Jereissati foi escolhido para ficar na presidência interina do PSDB

#SAIBAMAIS#Até a revelação de que o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação do senador mineiro pedindo a ele R$ 2 milhões, para supostamente pagar sua defesa na Lava Jato, Aécio ainda comandava com mão de ferro a máquina partidária e as bancadas no Congresso, além de ser o principal interlocutor do partido com o Palácio do Planalto.

A partir de agora, dizem tucanos, o PSDB vai ter que reinventar sua dinâmica. Aliados do governador Geraldo Alckmin, por exemplo, já cobram mais “democracia interna” e falam abertamente que chegou a hora do paulista, que tenta se viabilizar como candidato à Presidência em 2018, ampliar seu espaço.

“São Paulo precisa tomar a frente e indicar o futuro presidente nacional. Vou brigar o máximo possível para São Paulo ser ouvido neste episódio todo. Não dá para assistirmos de camarote”, disse o deputado estadual Pedro Tobias, presidente do PSDB paulista. “Não podemos deixar esse caso do Aécio contaminar toda a legenda Temos de promover agora uma ampla discussão interna para decidirmos os rumos do partido. A nova liderança deve representar mudança. É hora de trocar. Defendo que a nova geração possa assumir o protagonismo do PSDB”, completou o deputado federal licenciado Floriano Pesaro, atual secretário de Desenvolvimento Social da gestão Alckmin.

Vice-presidente nacional do partido, o ex-governador Alberto Goldman chama de “besteirol” o argumento dos alckmistas. “Não há prazo para Tasso Jereissati deixar a presidência do PSDB. Se Aécio sair em caráter definitivo, então eu, como mais velho, convoco a executiva, que então escolhe entre um dos oito vice-presidentes.”

Além de Goldman e de Jereissati, também são vice-presidentes do PSDB os ministros das Cidades, Bruno Araújo; e das Relações Exteriores, Aloysio Nunes; o senador Flexa Ribeiro; e os deputados Giuseppe Vecci, Carlos Sampaio e Mariana Carvalho.

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