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Joice diz que Bolsonaro foi “ele mesmo” ao falar sobre manifestantes

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A líder do governo no Congresso, Joice Hassellmann (PSL-SP) afirmou que o
presidente Jair Bolsonaro foi apenas ele mesmo ao dizer nesta
quarta-feira que os manifestantes que saíram às ruas de todo o País para
protestarem contra bloqueios de recursos para universidades eram
“idiotas úteis” e “massa de manobra”.

Joice Hasselmann


Joice Hasselmann falou sobre declaração do presidente em relação aos protestos no país

“Quem votou no Bolsonaro sabe que ele tem um posicionamento muito firme
com essas questões ideológicas. Eu não imagino o presidente mandando uma
mensagem de afago e de carinho para grupos que estão fazendo movimentos
de rua travestidos, embalados em uma bandeira vermelha. Ali tem muita
gente que é viúva do governo passado, então não queiram que o
presidente, sendo o homem forte que ele é, acabe virando um presidente
água com açúcar, como ele nunca foi. Então, ele simplesmente foi o
presidente Bolsonaro”, disse.

Os protestos foram realizados em, ao menos, 228 cidades em todos os
Estados e no Distrito Federal. Além das manifestações, universidades e
algumas escolas cancelaram as aulas.

Hassellmann elogiou a postura do ministro da Educação, Abraham
Weintraub, que foi questionado por deputados durante quase seis horas em
uma audiência na Câmara. Ele foi convocado ontem para explicar o
bloqueio de recursos para as universidades.

A deputada ressaltou a sua estratégia de blindar o ministro e disse que
durante toda o dia ficou ao seu lado para dar conselhos. “Eu fiquei ali
dizendo o que ele deveria ignorar e o que deveria responder. Quando o
deputado o xingou, a gente ficou desenhando no papel para ele não
ouvir”, disse.

Joice afirmou que a oposição saiu derrotada porque participou do
movimento para desgastá-lo, mas, em sua opinião, Weintraub se saiu muito
bem. A deputada negou as acusações de alguns de seus pares de que a
pasta teria uma pauta ideológica.

A líder do governo também afirmou que já entrou em campo para apaziguar
os ânimos dos líderes parlamentares, inclusive o líder do seu partido,
delegado Waldir (PSL-GO), que quer convocar o ministro Onyx Lorenzoni
por declarações dele sobre supostos interesses dos deputados no
imbróglio sobre a suspensão do contingenciamento dos recursos para as
universidades. “Vamos conversar com o delegado Waldir e não haverá a
convocação do Onyx. Não houve mentira do governo ou dos parlamentares
sobre este caso, foi um mal entendido”, disse.

Estadão Conteúdo
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