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Jornais repercutem erros dos americanos

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O diário britânico Financial  Times vê o atual conflito no Líbano como um dos sintomas de uma política norte-americana  equivocada para a região do Oriente Médio. O jornal traça uma comparação entre  o cenário de março de 2005 e julho de 2006.

Em 2005 milhares de libaneses foram às ruas pedindo o fim da influência da Síria no Líbano. Os protestos eram resultado  de uma visão de que a Síria estaria diretamente ligada à morte do ex-premiê  libanês Rafiq Hariri. Os EUA viam as manifestações “como evidência de um Oriente  Médio em período de mudança, um golpe contra o radicalismo, e uma defesa do  impulso americano à liberdade”, segundo reporta o FT. 

As primeiras eleições municipais da história na Arábia Saudita e a passagem do poder nos territórios palestinos a Mahmoud Abbas, considerado político moderado,  aumentaram o otimismo norte-americano, conforme analisa a BBC.  Mas em julho de 2006, o conflito no Líbano e a subida do Hamas ao poder nos  territórios palestinos, assim como a crescente violência no Iraque e a paralisação  do processo de democratização no Egito revertem o otimismo do jornal britânico.  

Desde o mês passado o Líbano sofre com os ataques de Israel e segundo o jornal,  “há um ano, florescia a visão da Casa Branca de que a democracia estava se disseminando.  Hoje tudo está morto.”

Outros jornais do mundo também demonstraram a mesma visão sobre a política norte-americana. A  ironia é o primeiro-ministro Toni Blair, que afirmou “é hora  de ligar os pontos corretamente ao redor do mundo”.

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